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Câmara do Porto descarta direito de preferência na compra do antigo colégio Almeida Garrett
Porto.pt

A Câmara Municipal do Porto (CMP) não vai exercer o direito de preferência na compra do antigo colégio Almeida Garrett, por 6,1 milhões de euros. A proposta, apresentada pela bancada socialista, foi chumbada pela maioria absoluta de Rui Moreira e pelo vereador PSD Álvaro Almeida.

Na reunião camarária pública, o presidente da autarquia, o independente Rui Moreira, explicou que, apesar da autarquia ter interesse no imóvel, não vai cobrir o valor alcançado pela Universidade do Porto (UPorto), que em hasta pública obteve 6,1 milhões de euros por um património avaliado em cerca de 4,5 milhões.

Segundo Rui Moreira, “ao comprar uma propriedade ao Estado”, a autarquia “corre o risco de criar um precedente”. “Acho bem que o Estado transfira património para a câmara, mas ao preço da avaliação", sublinhou, citado pelo portal Porto.pt, produzido pelo Gabinete de Comunicação e Promoção da CMP.

“Caso diferente seria se o valor da transação fosse mais próximo do da avaliação. Assim, devemos procurar outras situações, se calhar antecipando-nos ao mercado”, acrescentou Rui Moreira.

O antigo colégio, que foi adquirido em hasta pública pela empresa Real Douro – Promoção e Gestão Imobiliária, SA, está localizado no centro histórico da Invicta, num terreno com entrada pela Praça Coronel Pacheco e uma área total de 8 520 metros quadrados (m2). A UPorto justificou a venda com a necessidade de reinvestir na reabilitação das suas faculdades, residências e estruturas corporativas.

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