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No início de 2018 o Ministério da Saúde (MS) tinha 114 imóveis desocupados, no valor de 3,9 milhões de euros. Ainda assim, mais de metade dos imóveis ocupados por entidades do Ministério pertence a privados, segundo uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças (IGF), que procurou apurar se o património imobiliário é gerido de forma eficiente. A entidade sugere que o MS ceda, arrende ou venda os ativos desocupados.

A auditoria acabada de divulgar, que abrangeu os anos de 2016 e 2017, revela que 62 entidades do MS ocupavam 2.756 imóveis, mas que menos de metade (48%) eram propriedade pública. Ou seja, a maioria dos imóveis ocupados por entidades do MS pertence a privados, contabilizando-se mais de 1.400 imóveis nesta situação, escreve o Dinheiro Vivo.

De acordo com os inspetores da IGF, no início de 2018 (data da verificação) “permaneciam desocupados 114 imóveis geridos pelo MS, envolvendo uma área de, pelo menos, 369 mil metros quadrados (m2) e um valor patrimonial de 3,9 milhões de euros, relativos apenas a metade desses imóveis, devido a insuficiência de registos no Sistema de Informação dos Imóveis do Estado (SIIE)”- o valor patrimonial é superior, mas a Inspeção-Geral não consegue a verificação por falta de informação de registo, segundo a publicação.

Os inspetores sugerem que o MS rentabilize o património imobiliário, por exemplo através da cedência, arrendamento ou alienação dos imóveis desocupados.

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