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Alojamento para estudantes: Universidade de Lisboa investe 30 milhões em novas residências
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A Universidade de Lisboa está a investir 30 milhões de euros em alojamento para estudantes e terá quase 200 novas camas já dentro de um mês, com a conclusão da primeira fase de uma residência no bairro da Ajuda, que custou cerca de quatro milhões de euros. A segunda fase da construção desta unidade, que contempla mais 120 camas e deverá estar terminada no final do próximo ano, será lançada na próxima semana.

Os anúncios foram feitos pelo reitor da Universidade de Lisboa, António Cruz Serra, no âmbito da cerimónia de apresentação do anteprojeto para a Cantina II da Universidade de Lisboa, ao lado da Cidade Universitária, que será também ela convertida em residência estudantil.

Dentro de dois anos, quando as obras que vão arrancar em breve estiverem prontas, as instalações vão comportar 197 camas, num investimento de 5,6 milhões de euros.

Para a Cidade Universitária, segundo relata a Lusa, já foi entregue o projeto de arquitetura para o primeiro edifício da "nova praça", com 300 camas, devendo o projeto de execução ser entregue, no limite, até 15 de junho, disse também António Cruz Serra.

"A estimativa é que no final de 2021 possamos ter as primeiras 300 camas na Cidade Universitária", declarou o reitor, citado pela agência de notícias.

Custo do alojamento é obstáculo para estudantes

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu na mesma ocasião que assegurar alojamento aos estudantes do ensino superior é uma "necessidade inquestionável" e que esta questão não pode impedir "quem tem potencial e capacidade" de aceder a uma universidade ou politécnico".

"É uma condição essencial à democratização do ensino superior, mas é sobretudo uma condição essencial para as condições de desenvolvimento do país, e para podermos ter os recursos humanos que o país necessita de ter para construir o seu futuro", considerouo chefe de Governo, também citado pela Lusa.

Apontando que "ninguém possa ser impedido de aceder ao ensino superior por razões económicas", o governante considerou que "hoje uma das grandes barreiras" entre os jovens e as universidades ou politécnicos "é o custo do alojamento".

Por isso, o Plano Nacional de Alojamento para o Ensino Superior "tem uma importância estratégica, que envolve uma totalidade de 42 concelhos em todo o país", e "dirige-se a todas as universidades e a todos os politécnicos", apontou o primeiro-ministro.

Também nesta matéria o executivo tem "uma meta bem precisa", de até 2030 "conseguir duplicar o número de camas nas residências universitárias, ou seja, fazer mais 15 mil camas de residências universitárias".

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