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“Forte de Salazar” está à venda – e antiga sede dos espiões também (entre outros imóveis do Estado)
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O Governo quer vender o Forte de Santo António da Barra, localizado em Cascais, Lisboa. O “forte de Salazar”, como é conhecido, passou a ser, em 1950, a residência sazonal do Presidente do Conselho de Ministros, António de Oliveira Salazar. E foi aí que a 3 de agosto de 1968 ocorreu a célebre queda da cadeira, que o condicionou física e inteletualmente e o levou à morte. 

O imóvel, que integra a lista de infra-estruturas militares que o Executivo quer vender, foi cedido temporariamente, no ano passado, à câmara, que fez alguns trabalhos de limpeza. Poderá agora passar para o domínio da autarquia, escreve o Público, salientando que o despacho das secretarias de Estado do Tesouro e da Defesa Nacional foi publicado esta sexta-feira (13 de setembro de 2019) em Diário da República.

Segundo a publicação, o Forte do Alto do Duque, localizado no Parque Florestal de Monsanto, também está no mercado. Foi sede do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) até 2015, altura em que este serviço de informações se mudou para o Forte Dom Carlos I, na Ameixoeira, onde passou a partilhar instalações com o Serviço de Informações de Segurança (SIS). Recentemente, em abril de 2019, o Forte do Alto do Duque acolheu também a sede da Divisão de Investigação Criminal da PSP de Lisboa.

Na lista de imóveis para venda consta também uma vivenda no centro de Lisboa, na Avenida Gago Coutinho, que era propriedade da Cruz Vermelha Portuguesa, edifícios da Manutenção Militar, na Rua do Grilo, o Convento de Chelas e um anexo ao Quartel do Conde de Lippe, com entrada pela Rua das Amoreiras, o Centro de Comunicações de Dados e Cifra da Marinha ou uma carreira de tiro, ambos em Monsanto.

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