Dez dos 12 edifícios públicos, localizados no centro da cidade a norte de Lisboa, estão em avançado estado de degradação.
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Empordef em vias de vender antigas vivendas das OGMA, em Alverca, à autarquia
O mirante

Situadas junto à Avenida Infante D. Pedro, em pleno centro da cidade de Alverca, as 12 antigas vivendas das OGMA estão em vias de mudar de mãos. As moradias, propriedade do Estado e geridas pela Empordef (Empresa Portuguesa de Defesa), estão praticamente abandonadas há mais de 20 anos, com a maioria em avançado estado de degradação, estando previsto para breve o acordo de compra por parte da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.

A autarquia tem reiterado o interesse em comprar os imóveis e, ao que tudo indica, as negociações que se arrastam há mais de uma década com a Empordef - organismo público que gere as 12 vivendas - estão agora em vias de chegar a bom porto, noticia o Público, dando nota de que o acordo está próximo.

No final de outubro, indica o diário, o presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita, reuniu-se com o novo presidente da Empordef, Marco Capitão Ferreira, e, de acordo com os dois responsáveis, há boas perspetivas de assinatura de um protocolo para a aquisição faseada das vivendas. Por conseguir falta estabelecer-se um entendimento quanto à diferença entre o montante pedido pela Empordef e o valor que o executivo camarário estará disposto a gastar.

Vivendas devolutas são património público 

Construídas na década de 50 para alojar quadros superiores das então Oficinas Gerais de Material Aeronáutico (OGMA), as vivendas ficaram, em 1995, sob a alçada directa do Estado quando o último Governo de Cavaco Silva decidiu privatizar a maioria do capital da nova Ogma-Indústria Aeronáutica de Portugal.

Desde então integram o património gerido pela Empordef, mas a falta de obras de manutenção e o facto de estarem quase todas desocupadas fazem com que constituam, hoje em dia, um dos piores exemplos de edifícios devolutos na cidade de Alverca, de acordo com o que escreve o diário.

Algumas das vivendas desocupadas, acrescenta o Público, acabaram mesmo por servir de refúgio para actividades marginais ligadas à prostituição e ao consumo de estupefacientes. Para tentar travar o problema, as autarquias locais vedaram alguns acessos com tijolo. Os problemas diminuíram, mas aquele continua a ser um espaço com sérios problemas de insalubridade e de insegurança.

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