Casas abandonadas

A the Tree House - a Casa da Árvore, na língua portuguesa - é uma casa de férias localizada na região serrana de Atibaia, a cerca de 80 km ao norte de São Paulo, Brasil.

Todas as quintas-feiras abrimos as portas de uma casa de sonho. E na galeria de hoje mergulhamos no interior de uma casa verdadeiramente impressionante. O estúdio de arquitetura XM converteu uma quinta onde era impossível viver, situada no Sul de França, numa maravilhosa casa de campo.

O artista francês Romain Thiery apresenta no seu novo trabalho "requiem pour pianos" uma série de fotografias de mansões abandonadas na Europa, com foco nos velhos pianos deixados para trás, deixados ali de propósito, diante da impossibilidade de movê-los, evocando um passado onde tiveram uma vida e

Houve um tempo em que Chester, a maior cidade do condado de Delaware, e também a mais antiga da Pensilvânia, era considerada uma “boom town” (uma cidade em expansão). A verdade é que apesar das glórias do passado, Chester passou por momentos difíceis.

Ao longe, o complexo de Burj Al Babas, na Turquia, poderia confundir-se com uma maquete de casas em miniatura. A verdade é que esta “mágica” urbanização, composta por 700 casas inspiradas nos castelos da Disney, tornou-se num colossal fiasco imobiliário. O complexo, avaliado em 175 milhões de euros, está “às moscas”.

O abandono tem um lado misterioso e uma beleza que encanta as pessoas que se dedicam a contemplar os lugares esquecidos pela passagem do tempo. Hoje apresentamos-te o “This Must Be The Place”, uma coleção de fotografias de casas abandonadas pelo mundo registadas pelo artista plástico Brendon Burton.

Entre Suda e Chukhloma, a cerca de 340 quilómetros de Moscovo (Rússia), encontra-se uma região pitoresca nas margens do rio Vigi. Falamos de Pogorelovo, uma povoação que existe desde o século XVII e que está praticamente deserta.

Das cidades da era soviética, Gudym, na Rússia, é certamente uma das mais sinistras. Utilizada como centro de armazenamento de ogivas nucleares e de testes militares, a sua existência foi mantida em segredo durante décadas. Só muito recentemente surgiram imagens desta aldeia, agora abandonada.

A zona de High River era conhecida por ser uma das mais endinheiradas da região de Calgary, no Canadá. Estava repleta de casas luxuosas e os seus donos eram multimilionários. Um cenário que mudou radicalmente em 2013, quando esta região foi assolada por fortes cheias. Estas mesmas mansões ficaram ao abandono e High River passou a ser uma espécie de “cidade fantasma”.

No triângulo formado pelas ruas Garrick, Smithdown e Webster, em Liverpool, há cerca de 200 casas unifamiliares com o típico estilo vitoriano inglês. Pequenas mas funcionais, são residências destinadas à classe operária que há mais de quatro décadas se mudou para as grandes cidades industriais britânicas. Atualmente, estas ruas e casas estão vazias e nesta zona apenas vive Lynda Hunter e o marido George.

O espanhol José Paronella tinha um sonho. Em 1913 abandonou a Catalunha com destino à Austrália para enriquecer e poder casar com a sua amada Margarita. Durante 11 anos trabalhou arduamente. Começou por cortar cana de açúcar, mas depressa comprou uns hectares e tornou-se ele próprio produtor. Foi proprietário de várias fábricas e construiu um império. Vendeu tudo o que tinha em 1924 e regressou a Espanha.

O fotógrafo e “youtuber” Dan Bell é apaixonado por edifícios abandonados. E pelas histórias de terror também deverá ser... Só assim se pode explicar que tenha “andado” mais de nove meses a “passear” pelas zonas rurais dos EUA à procura dos imóveis mais sombrios do país. Sozinho, e por vezes de noite, filmou casas, hotéis e centros comerciais devolutos e colocou o resultado da experiência no seu canal do Youtube.

Ian Strange não é um escultor “profissional”. Não trabalha pedra, metal ou cerâmica. Muito menos madeira ou materiais plásticos. Para criar as suas obras-primas usa “como base” edifícios abandonados. Os trabalhos deste artista australiano exploram a arquitetura, o espaço e o sentido da palavra “lar”. Por exemplo, cobre um imóvel semidestruído com 600 m2 de papel dourado onde há um grande buraco na fachada ou derruba-lhe as paredes para que se encha de luz e pareça uma casa de vidro.

A apenas alguns quilómetros da sempre agitada Budapeste (Hungria) há um lugar invadido por nevoeiro onde reina o silêncio e onde o tempo parece ter parado para sempre. Esta pequena vila de pescadores abandonada está localizada junto a um lago na localidade de Szödliget e foi captada pela objetiva do fotógrafo eslovaco Viktor Egyeg, que retratou a atmosférica mágica do local.

Durante dois anos, a fotógrafa italiana Eleonora Costi viajou pelo país à procura de casas abandonadas. Assim nasceu o projeto “Abandonded H.Ell”, um passeio pelas outrora mansões de luxo dos latifundiários que hoje estão esquecidas e em ruínas. Descobri-las significa ficar dividido entre a beleza dos antigos ornamentos clássicos e o terror que emana dos seus espaços vazios que ainda conservam objetos dos seus ex-donos.

A construção foi um dos setores mais afetados pela crise. A construção de casas novas abundou e virou moda no país até à chegada da “Troika”, em 2011, depois parou. Agora reabilitar é o que está a dar. Pelo meio, Portugal ficou inundado de casas que nunca chegaram a ser casas. São muitos os edifícios que não foram concluídos e que mesmo terminados ficaram vazios, porque não tiveram dono.