Empresa quer afastar-se do rótulo de 'bad bank' e garante estar focada na "compra, transformação e o desenvolvimento de propriedades".
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Finangeste é dona de mais de 600 propriedades à venda em Portugal
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A Finangeste, que atua no mercado imobiliário português há mais de 40 anos, possui atualmente mais de 1.000 milhões de euros em ativos sob gestão. Controla direta ou indiretamente “mais de 500 mil metros quadrados (m2) de construção autorizada acima do solo em diferentes fases de promoção imobiliária e de licenciamento” e é detentora de um portefólio de mais de 600 propriedades à venda em Portugal, segundo palavras do seu administrador, Armando Lacerda Queiroz.

De acordo com o responsável, a Finangeste “é um dos principais promotores imobiliários em Portugal” e quer deixar de ser rotulada como ‘bad bank’. Numa entrevista ao Jornal de Negócios, Armando Lacerda Queiroz explica que o principal enfoque da empresa “é a compra, a transformação e o desenvolvimento de propriedades, e não tanto a "aquisição de créditos em incumprimento”.

No site da Finangeste pode ler-se que a empresa foi “foi fundada em 1978 pelo governo português para atuar como gestor de ativos ao serviço do Banco de Portugal e de outros doze bancos” e que, a partir de 2015, “passou a ser uma empresa privada”, tendo aumentado “os ativos sob gestão em mais de dez vezes para os atuais acima de mil milhões de euros”.

Armando Lacerda Queiroz quer afastar o rótulo de “banco mau” e defende que os ‘bad banks’ “não têm nada a ver com a Finangeste, com o seu modelo de negócios ou com a sua atividade”.

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