
A primeira fase das obras que irão reabilitar os edifícios da antiga fábrica de massas “A Napolitana”, localizados em Alcântara, Lisboa, para os transformar num colégio internacional, está em estágio avançado. Os trabalhos deverão ficar concluídos em setembro de 2023, por ocasião da abertura da escola, no arranque do novo ano letivo.
A The Lisboan International School, assim se vai chamar, tem como público-alvo crianças e jovens dos 3 aos 18 anos e funcionará, assim, para o pré-escolar e ensinos básico e secundário.
O projeto de reabilitação da antiga unidade fabril, da autoria do arquiteto Frederico Valsassina, prevê manter os quatro emblemáticos edifícios do complexo preservando as fachadas originais, uma referência da arquitetura industrial portuguesa do início do século XX na cidade de Lisboa. O valor total de investimento, incluindo aquisição e obra, é superior a 50 milhões de euros, como o idealista/news noticiou.

A primeira fase da empreitada contemplou a execução das demolições para renovar os interiores dos edifícios e adaptá-los ao novo uso, assim como o reforço das estruturas. Na segunda fase da obra, de acordo com a Engexpor – gestora do projeto – , irá proceder-se à execução das estruturas, renovação das fachadas, construção das coberturas e desenvolvimento das instalações especiais, acabamentos e paisagismo.
“É com enorme satisfação que estamos a acompanhar este projeto para a instalação de um novo colégio internacional em Alcântara, não só porque nos permite continuar a crescer na área do ensino – acompanhámos muito recentemente o projeto e a obra de renovação do edifício que acolhe a nova Faculdade de Medicina da Universidade Católica Portuguesa - mas também porque reabilita, preserva e dá um novo uso a um conjunto arquitetónico que faz parte da história da cidade de Lisboa”, comenta Pedro Grilo, diretor da Engexpor em Portugal.

Este antigo conjunto fabril, classificado como património industrial de interesse público, foi ocupado durante os últimos anos como sede do Grupo Auchan, mas a sua história remonta a 1908, ano em que foi construído, tendo-se mantido em atividade até 1970, ao serviço da Companhia Industrial de Portugal e Colónias.
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