
A Câmara Municipal de Gaia aprovou a anulação do contrato-promessa de compra e venda do antigo parque de campismo da Madalena, onde deveria nascer um mega polo tecnológico avaliado em 700 milhões, ao grupo Gestão Capital. Autarquia acusa o grupo de “incumprimento” do contrato, mas investidores garantem que vão recorrer decisão.
"O que queremos é seguir com o projeto Gaia Innovation City e que a Câmara cumpra com o que foi acertado", dizem os promotores em declarações ao Jornal de Notícias. No mega polo estava prevista a construção de habitação, um hotel, espaços de trabalho e uma residência de estudantes.
A autarquia argumenta que a Gestão Capital aprovou o primeiro sinal previsto no contrato, em dezembro de 2022, mas não o segundo, que deveria ser liquidado até final de janeiro. Agora, e que tudo indica, a Câmara quer construir naquele local um ecoparque público, estando nesse sentido a diligenciar a alteração da classificação do terreno no Plano Diretor Municipal, passando a ser de equipamento.
Mas os promotores garantem que não vão desistir do projeto. "Tínhamos outras opções, mas fomos convencidos pelos responsáveis do município de Gaia com promessas que teríamos todo o apoio e contrapartidas necessárias para o desenvolvimento do projeto, o que até agora não aconteceu. É inaceitável que a Câmara de Vila Nova de Gaia pretenda romper com tudo que foi acordado, tenha desenvolvido outro projeto em paralelo e termos ficado a saber de tudo isto pelos meios de comunicação. Contudo, no momento temos um contrato em vigor", dizem à mesma publicação.
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