Dos cerca de 26 mil m2, mais de 8.000 serão destinados a negócios, cultura e serviços, e 12.000 a escritórios e restaurantes.
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M-ODU
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O antigo Matadouro Industrial de Campanhã, no Porto, que desde maio de 2021 está a ser alvo de obras de reconversão, vai chamar-se M-ODU e terá capacidade para albergar mais de 2.300 pessoas. O programa de intervenção prevê a reconversão completa do complexo, mantendo a sua memória histórica e natureza arquitetónica.

De acordo com o site do projeto, 11 edifícios irão albergar escritórios, dois espaços vão acolher galerias de arte e museus, e outros dois edifícios serão destinados a restaurantes. No antigo Matadouro Industrial de Campanhã, agora designado M-ODU, haverá também espaços de coworking e salas de conferência.

M-ODU
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Dos cerca de 26 mil metros quadrados (m2), mais de 8.000 serão destinados a negócios, cultura e serviços, e 12.000 a escritórios e restaurantes. Segundo a brochura do projeto, assinado pelo arquiteto japonês Kengo Kuma e pelos arquitetos portugueses OODA, os edifícios destinados a restaurantes terão capacidade para acolher 167 pessoas e os edifícios de escritórios 2.180.

O muro que separa o espaço da Rua de S. Roque da Lameira será demolido e o complexo, outrora utilizado para a matança de animais, ficará aberto à zona Oriental do Porto, estando prevista a criação de uma praça pública. Nessa praça, que será ocupada pelas esplanadas do restaurante, ficará sediada a esquadra da PSP.

M-ODU
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Na nave central do complexo serão mantidas as estruturas metálicas onde o gado era transportado, em alusão à atividade que ali decorreu durante 70 anos.

A nave, que percorre o complexo de uma ponta a outra, ligará os restantes edifícios que vão albergar espaços empresariais, comerciais e de lazer, bem como os que ficarão sob a gestão da autarquia.

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As obras deverão estar concluídas no último trimestre de 2024, avançou à Lusa a gestora do projeto de reconversão, Margarida Barbosa, durante uma visita à obra no ano passado.

O investimento de mais de 40 milhões de euros será integralmente assegurado pela Mota-Engil, e no final dos 30 anos da concessão o equipamento regressa à esfera municipal.

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