fmi estuda cortes no salário mínimo e no fundo de desemprego

o governo concedeu tolerância de ponto aos funcionários públicos para hoje à tarde, mas a equipa conjunta do fundo monetário internacional (fmi), do banco central europeu (bce) e da comissão europeia (ce) vai trabalhar nos feriados (sexta e segunda-feira). segundo o jornal sol, que cita o correio da manhã (cm), o objectivo é encontrar os alvos de cortes na máquina do estado. cortes esses que podem passar pelo valor e duração do subsídio de desemprego e pela redução do salário mínimo, que tinha sido aumentado recentemente

a área da saúde poderá também ser atingida com alguns cortes, visto que podem acabar as isenções de que beneficiam bombeiros, militares e ex-militares das forças armadas, grávidas, doentes crónicos, transplantados, dadores de sangue, desempregados, beneficiários do rendimento social de inserção e vítimas de violência doméstica. de acordo com o sol, a contenção neste sector poderá ainda chegar à comparticipação de medicamentos, que também pode vir a ser reduzida

entretanto, e segundo o jornal de negócios, o governo e a "troika" – formada pelas equipas do fmi, bce e ce – estão a preparar um fundo de contingência para capitalizar os bancos nacionais, com o objectivo de garantir sucesso nos testes de stress

já o público adianta que o psd propõe ao governo – nas suas negociações com a "troika" - a redução da taxa social única e um programa alargado de privatizações. recomendações que estão expressas numa carta enviada por eduardo catroga ao ministro pedro da silva pereira, com conhecimento ao chefe daquela missão conjunta internacional