Apple é conhecida como a empresa mais "cool" do mundo: desenhos minimalistas, quase perfeitos, produtos únicos e contas tão limpas e avultadas que assustam. Mas nem tudo são boas notícias. Dos seus 98 mil empregados apenas 30% são mulheres, número que baixa nos executivos, segundo dados publicados pela companhia norte-americana.
"Deixem-me dizer-vos que, como CEO, não estou satisfeito com estes dados. Não são novos para nós e estamos a trabalhar duro desde há algum tempo para melhorar-los", diz Tim Cook na página web da empresa.
O primeiro relatório de diversidade da Apple mostra que as diferenças no género são muito acentuadas. Na área de tecnologia é ainda mais brutal, com 80% de homens, enquanto nas restantes áreas há 65% de pessoas do sexo masculino.
Cook defende-se redefinindo o conceito de "diversidade", algo que para a empresa "vai mais longe do que as categorias tradicionais de raça, género e etnia. Isso inclui qualidades pessoais que habitualmente não se podem medir, como a orientação sexual, a idade e as deficientes", detalha no comunicado.
Mas as diferenças não são só de género. Nos EUA, onde está o maior número de empregados, cerca de 55% dos colaboradores são caucasianos (brancos), 15% asiáticos, 11% hispânicos e apenas 7% afro-americanos. E os números são ainda mais gritantes na equipa de gestão, em que 64% são brancos, 21% asiáticos, 6& hispânicos e 3% afro-americanos.
O lado positivo destes dados é que Apple, apesar das diferenças, continua a ser uma empresa transparente, que enfrenta os desafios com maturidade e que, sobretudo, mostra olhar para o futuro: "estamos a fazer progressos neste tema e estamos comprometidos em sermos inovadores nos avanços da diversidade, da mesma forma que no desenvolvimento de produtos". Um passo à frente para que Apple seja cada vez mais "iwoman", e comece a equilibrar a balança.
nova sede da apple, a “nave espacial” de steve jobs, ganha forma
steve jobs apareceu em público pela última vez a 7 de junho de 2011. e não foi para mostrar ao mundo um novo iphone ou ipad, mas sim a nova sede da apple, localizada na cidade californiana de cupertino. “vamos construir una sede impressionante, um edifício em forma de nave espacial a aterrar com capacidade para 12.000 trabalhadores. vai ser o maior edifício de escritórios do mundo”, revelou, orgulhoso, steve jobs, perante uma plateia de vereadores e autarcas da cidade
Custos por hora de trabalho sobem na UE: Portugal acompanha a tendência
No primeiro trimestre de 2025, os custos por hora de trabalho aumentaram 3,4% na Zona Euro e 4,1% na União Europeia (UE), em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo os dados do Eurostat, gabinete de estatísticas da UE, Portugal registou um aumento de 4%.
Faltar ao trabalho para cuidar do animal de estimação é possível?
Cada vez mais os animais de estimação ocupam um lugar central nas famílias portuguesas. São fonte de carinho, companhia e também de responsabilidade. Mas será que a legislação portuguesa acompanha esta realidade?
Salários mais altos e ensino superior, o perfil de quem teletrabalha
Em 2024, o teletrabalho foi 10 vezes mais comum entre os trabalhadores com ensino superior do que entre os que têm no máximo o ensino básico. Esta é uma das conclusões a retirar do estudo “Portugal, Balanço Social 2024”, da autoria de Bruno P. Carvalho, João Fanha, Miguel Fonseca e Susana Peralta.
Desemprego de longa duração: Portugal tem a 5ª taxa mais alta da UE
A taxa de desemprego de longa duração registada em Portugal recuou em 2024 para 2,4% (2,5% no ano anterior), sendo uma das cinco mais altas da União Europeia (UE). Encontra-se, de resto, acima da média da UE (1,9%), segundo dados divulgados recentemente pelo Eurostat.
Custos de trabalho aumentam 4% – mas subida está a desacelerar
No primeiro trimestre de 2025, o Índice de Custo do Trabalho (ICT), que mede os custos do trabalho por hora efetivamente trabalhada, aumentou 4% em relação ao período homólogo de 2024, sendo que tinha aumentado 10,1% no trimestre anterior. Em causa estão dados divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que permitem ainda concluir, por exemplo, que o ICT em termos homólogos baixou bastante face ao primeiro trimestre dos últimos dois anos: 6,6% nos dois casos.
Salários na UE: que países pagam mais e quanto se ganha em Portugal
Os salários médios diferem muito entre os vários países da União Europeia (UE), tal como o custo de vida, existindo várias definições de salário, ordenado e rendimentos, cada uma refletindo diferentes aspetos. Os números mais recentes indicam que, em 2023, o salário médio mensal bruto ajustado para um trabalhador a tempo inteiro variou entre 1.125 euros na Bulgária e 6.755 euros no Luxemburgo, sendo a média da UE de 3.155 euros. Em Portugal, o valor fixa-se em 1.911 euros.
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