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Desempregados que aceitem trabalhar longe de casa vão receber ajudas

Os desempregados inscritos no centro de emprego há mais de três meses que aceitarem trabalhar longe da sua residência terão direito a um apoio à mobilidade. O incentivo, previsto na portaria publicada na sexta-feira no âmbito do Apoio à Mobilidade Geográfica no Mercado de Trabalho, varia em função de ser uma mobilidade temporária ou permanente.

Assim, quem celebrar um contrato de duração superior a um mês, relativo a um local de trabalho que se encontre a mais de 50 quilómetros de casa, terá direito a 209,6 euros mensais, segundo escreve o Diário Económico. Este apoio à mobilidade temporária dura seis meses (podendo atingir 1.257,6 euros), acima do prazo inicialmente apresentado pelo Governo.

Este incentivo também é extensível a quem celebrar um contrato superior a um ano e tenha de mudar de residência para trabalhar num local a mais de 100 quilómetros da morada anterior.

Neste caso, também terão direito à comparticipação nos custos de viagem do agregado familiar e nos custos de transporte de bens. 

O financiamento dos custos de viagem implica um apoio de 62,75 euros por cada membro do agregado (até 628,8 euros), a que acrescem 40 cêntimos por quilómetro (abrangendo a distância mais curta entre a antiga e a nova residência), diz ainda o jornal. 

Será tida em conta a referência de 400 quilómetros caso a mudança seja feita de ou para as regiões autónomas, ou de país terceiro. Já no caso dos custos de transporte de bens, a comparticipação corresponde a 419,22 euros.
Esta iniciativa acumula com outros apoios.

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