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Mais de 25,300 prestações de serviços por parte de mais de 11,400 empresas ao longo de 2013 estão a ser investigadas pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT). Em causa estão suspeitas de falsos recibos verdes, detetadas pela Segurança Social, de trabalhadores independentes que recebem 80% dos rendimentos de uma mesma entidade.

Face ao ano passado, o número de trabalhadores que têm 80% dos seus rendimentos pagos pela mesma entidade patronal caiu 45% e o número de empresas recuou quase 40%, conta o Público, que avança com os dados antes referidos.

Pedro Pimenta Braz, presidente da ACT citado pelo jornal, explica que as ações “estão em curso e os processos em análise”, por isso, não há ainda dados sobre o número de “procedimento e de participações ao Ministério Público” efetuadas.

Braz alerta ainda ao diário que a ACT não realiza visitas a todas as entidades, selecionando-as com base em vários critérios: a dimensão e o histórico das empresas, o montante das retribuições pagas aos trabalhadores independentes, o sector de atividade e outros indícios de falsas prestações de serviços.

Em 2014, o ISS tinha enviado à inspeção uma lista com 18.890 entidades contratantes, abrangendo 46.038 trabalhadores independentes. 

Nessas ações, os inspetores do trabalho identificaram 265 situações de trabalho dissimulado e apuraram mais de 1,16 milhões de euros a favor dos trabalhadores e 411 mil euros a favor da Segurança Social. 

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