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Com uma elevada taxa de desemprego no país e uma forte competição internacional no mercado de trabalho, quase sempre há um grande número de candidatos para o mesmo posto. E, por vezes, a tentação para embelezar o curriculum e destacar-se dos demais pode ser grande. Mas não merece a pena, porque te pode custar não só esse trabalho, como arruinar a fama e comprometer a carreira.

Desde o início da crise, um terço dos empregadores disse ao portal Career Builders notar um aumento do fenómeno, segundo escreve o Dinheiro Vivo. Mentiras maiores ou menores, mas a verdade é que 58% dos empregadores deram por elas e, a uma pesquisa recente do referido, revelaram quais as mentiras mais frequentes e as mais memoráveis que já encontraram nos CV dos candidatos.

Estas são as mentiras mais comuns detetadas pelos recrutadores:

  • conjunto de capacidades embelezado/exagerado (57%);
  • responsabilidades embelezadas/exageradas (55%);
  • datas de emprego (42%);
  • cargo do emprego (34%);
  • grau académico (33%);
  • empresas para as quais trabalhou (26%);
  • prémios e reconhecimentos (18%).

E estas as mentiras mais originais e memoráveis:

  • incluir a experiência de trabalho do pai como sua, visto que tem o mesmo nome;
  • afirmar que foi assistente do primeiro ministro de um país estrangeiro que não tem primeiro-ministro;
  • dizer que foi campeão de lançamento livre em basquetebol durante o liceu, admitindo na entrevista que era mentira;
  • referir que que tem experiência como supervisor de construção. Durante a entrevista, acaba por dizer que a experiência resulta da conclusão de uma casota de cão há alguns anos;
  • indicar que tem 25 anos de experiência quando o candidato só tem 32 anos de idade;
  • referir que trabalhou 20 anos como babysitter de celebridades como Tom Cruise, Madonna, etc;
  • indicar que teve três empregos nos últimos três anos. Após contatar os empregadores, o recrutador ficou a saber que o candidato trabalhou num durante dois dias, noutro por um dia e no terceiro nem sequer apareceu;
  • ofereceu-se para trabalhar na empresa que tinha acabado de despedi-lo. Listou a empresa nos empregos anteriores e indicou no currículo que tinha decidido mudar de emprego.
  • respondeu duas vezes ao mesmo anúncio de emprego e enviou dois percursos de emprego diferentes para cada candidatura.
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