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Estás à procura de emprego? Perspetivas de recrutamento em 2018 são elevadas
rawpixel.com/Unsplash

Boas notícias para quem está desempregado ou para os jovens recém-licenciados. As perspetivas de recrutamento em Portugal estão num nível elevado, uma consequência do dinamismo do mercado de trabalho. Esta é uma das conclusões de um estudo da consultora em recrutamento especializado Hays, que considera que 2018 é “o verdadeiro ano da retoma do emprego em Portugal”.

Segundo a Lusa, que se apoia em dados do estudo Guia do Mercado Laboral 2018, as perspetivas de recrutamento para 2018 atingem os 81%. Trata-se do valor mais alto de sempre apurado pela Hays nos seus inquéritos.

Esta percentagem, que constitui um claro reflexo do dinamismo do mercado de trabalho atual, torna-se, no entanto, “algo preocupante quando comparada com a de profissionais que demonstram interesse em mudar de emprego, que desceu este ano para o valor mais baixo de sempre (70%)”, refere a consultora, deixando um alerta: “As perspetivas de recrutamento e o interesse numa mudança de emprego parecem estar a seguir rumos opostos, acentuando a clivagem entre procura e oferta de competências”.

Nas grandes empresas nacionais, por exemplo, as intenções de recrutamento para 2018 estão bastante acima da média (86%), ultrapassando até as das empresas multinacionais (81%).

Em termos geográficos, a percentagem de empresas na região Norte que têm interesse em recrutar é a mais elevada do país (88%). Seguem-se as regiões Centro e Sul (78% cada), sendo que no Sul do país registou-se um aumento homólogo de 10%. 

Quando questionados sobre o volume de contratações previsto para 2018, cerca de um terço dos empregadores afirmou que pretende recrutar mais de dez novos colaboradores e 13% admitiu mesmo contratar mais de 30 pessoas. “A esmagadora maioria dos recrutamentos surgirá como consequência direta do crescimento das empresas em território nacional ou no estrangeiro”, conclui o estudo.

De referir que o Guia do Mercado Laboral da Hays analisa motivações e preferências de profissionais e empresas, com base nas respostas de 3.884 profissionais qualificados e 713 empregadores aos inquéritos anónimos efetuados.

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