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Dentro de 30 anos mais de metade dos portugueses estarão inativos
Annie Spratt/Unsplash

Daqui a 30 anos Portugal terá uma das taxas de participação laboral mais baixas do mundo desenvolvido. Na mesma situação estarão a Bélgica, França, Itália e Espanha, segundo o estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI). Quer isto dizer que, perto de 2050, menos de metade da população em Portugal terá capacidade para trabalhar.

“Caso não haja qualquer nova política para impulsionar a participação (o conjunto das pessoas que trabalham e os desempregados ativamente à procura de emprego, isto é, a população ativa), a taxa de participação mediana tendencial irá cair 5,5 pontos percentuais ao longo dos próximos 30 anos”, indica um dos capítulos do novo Panorama Económico Mundial (World Economic Outlook), citado pelo Dinheiro Vivo.

Atualmente, a população ativa representa 59% da população total, o que significa que os outros 41% estão inativos. “Projetamos que o declínio na participação seja transversal, com taxas abaixo dos 50% ou menos em países como Bélgica, França, Itália, Portugal e Espanha”, lê-se no texto do FMI.

Se nada for feito para inverter esta tendência e promover a participação de mais pessoas nos mercados de trabalho, “um declínio daquela magnitude (menos 5,5 pontos) traduz-se numa redução da riqueza potencial em três pontos percentuais até 2050 no caso de uma economia avançada típica”.

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