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Taxa de desemprego volta a descer e está em 7%, o valor mais baixo desde 2002
GTRES

A taxa de desemprego em Portugal desceu em maio para 7%, menos 0,1% que no mês anterior e menos 2,2% que no período homólogo. Trata-se do valor mais baixo desde outubro de 2002. E a tendência deve manter-se, já que a estimativa provisória do Instituto Nacional de Estatística (INE) aponta para uma nova descida em junho, para para 6,7%.

“A população desempregada de maio foi estimada em 362,8 mil pessoas, tendo diminuído 1,4% em relação ao mês precedente (menos 5,1 mil pessoas), enquanto a população empregada foi estimada em 4.791,8 mil pessoas, tendo aumentado 1,7 mil (a que corresponde uma variação relativa quase nula) relativamente ao mês anterior”, conclui o INE.

Segundo a entidade, que reviu em baixa as suas estimativas para a taxa de desemprego – há um mês apontava para uma taxa de 7,3% –, a mesma deve voltar a baixar em junho, para 6,7%. “Neste mês, estima-se que a população desempregada tenha sido de 347,1 mil pessoas e a população empregada de 4.805,0 mil pessoas”, lê-se no site do INE.

No que diz respeito à taxa de desemprego jovem ficou nos 20,5%, mantendo-se sem alterações face a abril mas diminuindo 3,3% quando comparado com o mesmo mês do ano passado. Trata-se, de resto, do valor mais baixo dos últimos dez anos.

Para o Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José António Vieira da Silva, os dados confirmam uma tendência que se tem verificado e dão continuação à “significativa criação de emprego” e à “diminuição do número de desempregados”.

“O emprego cresce substancialmente e cresce mais que a diminuição do desemprego. É um sinal extremamente positivo estes dados confirmarem uma descida da taxa de desemprego em maio”, disse.

O governante adiantou que a continuação de um crescimento sustentado da economia e uma criação sólida de emprego podem contribuir para uma revisão em baixa do valor da taxa de desemprego para este ano: “Há todas as expetativas para podermos vir a ter um valor anual que seja inferior àquele que o Governo estimou”, que era de 7,6% em 2018. 

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