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Recrutadores que analisam perfis de candidatos nas redes sociais estão violar a lei
Glen Carrie/Unsplash

Há cada vez mais empresas a “vigiar” os perfis dos candidatos a emprego nas redes sociais. A maioria faz a análise antes mesmo de analisar os currículos e sem a autorização dos visados, um procedimento que viola o novo e atual Regulamento Geral da Proteção de Dados (RGPD).

A DeepSense é a nova “arma” dos recrutadores. Trata-se de um sistema de inteligência artificial que, segundo o Expresso, faz um “raio-x” à personalidade dos candidatos antes mesmo de os currículos serem postos em cima da mesa. A informação extraída das redes acaba por ter um peso decisivo nas opções das empresas, uma vez que serve de teste de validação do perfil do candidato.

A empresa detentora da DeepSense admitiu que a análise pode ser feita com ou sem o conhecimento dos candidatos, e é aqui que reside o problema. O novo enquadramento da lei da proteção dos dados não o permite.

Segundo dados do Eurostat, citados pela publicação, o número de empresas que recorre a este tipo de mecanismos tem vindo a aumentar. Mais de metade das empresas europeias procura as redes sociais para identificar e validar candidatos. Em Portugal apenas 30% das empresas admite recorrer às redes sociais.

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