Estudo revela que equilíbrio entre vida profissional e pessoal é tão valorizado quanto o salário quando se procura novo emprego.
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Um salário elevado já não chega para recrutar bons profissionais e reter talento. Atualmente, o equilíbrio entre vida profissional e pessoal é tão valorizado quanto a remuneração quando se trata de procurar um novo emprego. Em causa está um estudo global da CEMS - a aliança global de mais de 30 universidades e escolas de gestão de tudo o mundo, entre as quais a Nova SBE - junto de 4.206 profissionais oriundos de 75 países.

A nível global, 21% dos inquiridos colocam o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal no mesmo patamar de importância que o salário quando questionados sobre os principais critérios na procura por uma nova função dentro da sua própria empresa ou noutra.

  • Uma progressão rápida na carreira e a oportunidade de gerar impacto glogal numa fase inicial foram classificadas como o terceiro e quarto critérios-chave que influenciam as decisões de todos os profissionais ao se candidatarem a um emprego;
  • A oportunidade de viajar pelo mundo apareceu entre os cinco principais critérios para os entrevistados mais jovens (dos 19 aos 25), mas ficou muito abaixo na lista para outras faixas etárias, que deram primazia a uma liderança inspiradora;
  • De referir que profissionais com mais de 35 anos classificaram o equilíbrio entre vida profissional e pessoal acima do salário. No entanto, para recém licenciados, ou profissionais mais jovens, o salário ainda é um fator importante.

“O nosso estudo revela que, para profissionais de todo o mundo, embora o salário seja sempre um fator importante, não é determinante. Alcançar um bom equilíbrio entre trabalho e vida pessoal e ter a oportunidade de gerar impacto numa função é mais importante do que nunca, para colaboradores de todas as idades”, comenta Nicole de Fontaines, diretora executiva da CEMS, citada em comunicado.

"À medida que regressamos ao escritório, e num momento em que atrair e reter os melhores talentos está no topo da agenda, é importante que as organizações ouçam atentamente o que os profissionais mais desejam e ajam de acordo com isso. Dessa forma, eles podem atrair os funcionários mais talentosos, beneficiarem-se da ambição das suas pessoas, incentivar a inovação e, por fim, obter uma vantagem competitiva em tempos incertos,” acrescenta a responsável.

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