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A administração da Mystic Invest, empresa de Mário Ferreira e dona do Monumental Palace Hotel, no Porto, rescindiu o contrato de empreitada celebrado com o agrupamento de empresas liderado pela Soares da Costa – um investimento de 20 milhões. Em causa estarão os “sucessivos incumprimentos” e a “manifesta incapacidade de solucionar questões de gestão interna”, nomeadamente atrasos no pagamento de salários.

“A administração da Mystic Invest SGPS, entidade à qual pertence a Monumental Palace Hotel, SA, vem por este meio informar ter procedido à rescisão, com efeitos imediatos, do contrato de empreitada celebrado com o Agrupamento Complementar de Empresas (ACE), liderado pela Soares da Costa, relativo à empreitada de construção e reabilitação do Monumental Palace Hotel, sito na Avenida dos Aliados no Porto”, adianta Mário Ferreira, em comunicado. 

O empresário garante ter notificado, no domingo (5 de novembro), a administração da Soares da Costa da sua decisão de rescisão de contrato. Refere que três horas depois da notificação, “a MPH SA assumiu o controlo da obra, tendo convidado de forma ordeira e pacífica, o vigilante presente na obra, e único representante do ACE liderado pela Soares da Costa no local, a retirar-se do espaço, o que foi cumprido no final do turno desse vigilante por volta das 18 horas, na presença da Polícia de Segurança Pública do Porto”.

Acusações da Soares da Costa negadas

Depois da notificação de rescisão, a Soares da Costa veio dizer em comunicado que os seus trabalhadores foram expulsos da obra devido a uma "ação violenta" de seguranças privados que atuavam a pedido da Monumental Palace Hotel.

Mário Ferreira refuta as acusações e adianta que “não houve qualquer situação de confronto durante o processo, sendo totalmente falsas as informações prestadas em comunicado pela Soares da Costa". "Comunicado esse que repudiamos em absoluto, pelo seu caráter de pretensa vitimização e pelo seu teor falso", conta o responsável.

A dona do hotel refere ainda que a decisão de rescisão do contrato "resultou de uma cuidada e apurada análise feita nos últimos dias a todo o processo da empreitada estabelecida em sede de contrato, e à realidade atual da obra, tendo-se concluído que o ACE se mostra incapaz de cumprir o projeto e de suportar os termos constantes do contrato”.

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