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O concurso público internacional para a conclusão de um hotel e de uma galeria comercial no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, está atrasado e só deverá ser lançado em setembro ou outubro. As obras devem durar dois anos, revelou o presidente da entidade, Elísio Summavielle.

Segundo o responsável, o atraso no lançamento do concurso – estava previsto acontecer até ao início do verão – deve-se ao facto de ter havido “alguns problemas com os registos prediais”. Citado pela SÁBADO, Elísio Summavielle lembrou que o espaço encontra-se em terrenos que foram cedidos de forma perpétua à Fundação Centro Cultural de Belém, mas que pertencem ao Estado.

O Pedido de Informação Prévia (PIP) sobre projeto para a construção dos módulos cinco e quatro do CCB já foi, aliás, aprovado em reunião da Câmara de Lisboa a 16 de julho, tendo também já parecer positivo da Direção-Geral de Património Cultural (DGCP) para avançar, escreve a publicação.

Os dois módulos que faltam construir faziam parte do projeto original da autoria do arquiteto italiano Vittorio Gregotti e de Manuel Salgado, mas a sua construção tem vindo a ser adiada, isto apesar do CCB já ter sido inaugurado há 25 anos – na altura foram construídos três dos cinco módulos inicialmente projetados: o Centro de Reuniões, o Centro de Espetáculos e o Centro de Exposições.

O projeto final prevê, desta forma, a construção de um hotel e de uma galeria comercial com restaurantes, lojas e serviços, numa área total de 17.000 metros quadrados (m2) que acresce aos 97.000 m2 que o CCB tem atualmente.

De acordo com Elísio Summavielle, as obras poderão estar concluídas “dentro de um a dois anos” e, nessa altura, as receitas da concessão do espaço poderão ser uma fonte de financiamento importante para a actividade do centro cultural.

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