RAR Imobiliária tem novos projetos residenciais em desenvolvimento para as zonas prime da cidade do Porto como a Av. da Boavista, zona de Nevogilde e Foz.
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“A pandemia obrigou-nos a refletir sobre como projetar os espaços residenciais”
José António Teixeira, presidente da promotora imobiliária. RAR Imobiliária

A situação pandémica está a conduzir à alteração do modo como se habita, se convive e se trabalha, o que levou a RAR Imobiliária – pioneira no lançamento do gabinete criativo da empresa, o Design Factory - a refletir sobre a forma como deverão ser os espaços residenciais no futuro. Em entrevista ao idealista/news, José António Teixeira, presidente da promotora imobiliária destaca que essa é a estratégia a seguir no empreendimento em início de construção, o Novo Parque, em Matosinhos Sul, e na Quinta de São José de Ribamar, em Oeiras, previsto para breve, mas também nos projetos de moradias unifamiliares em fase de desenvolvimento para a Av. da Boavista, Nevogilde e Foz, no Porto.

E analisa o impacto da pandemia no setor da promoção imobiliária, nos preços dos imóveis e nas tendências de oferta e procura a nível de espaços, falando também da atividade da empresa que gere.

O novo ano vai ser de desafios para a economia em geral e para o imobiliário. Qual é a sua expetativa?

Será um ano desafiante com as consequências que a pandemia acarretará para a economia, empresas, mercado de trabalho, etc., mas estando já há mais de trinta anos neste setor e tendo passado por crises igualmente difíceis, temos a firme convicção que, mais uma vez, o imobiliário e a construção demonstrarão ser pilares fundamentais da recuperação económica deste país.

Acreditamos que, mal a resolução desta pandemia o permita, tudo se traduzirá para a maioria dos promotores imobiliários numa recuperação do tempo perdido, concluindo os projetos em curso e iniciando novos outros.

Qual vai ser o plano de atuação da RAR Imobiliária nos próximos meses?

Nos próximos meses entregaremos as moradias da Quinta do Paço Lumiar, que se encontram em fase final de construção, estaremos a desenvolver a comercialização e obra do projeto Novo Parque, em Matosinhos Sul, e a preparar o lançamento de um novo projeto, o Boavista 5205, na Foz, junto à Av. da Boavista.

Neste momento, como se encontram os empreendimentos em fase de promoção e comercialização?  

No Novo Parque, em Matosinhos Sul, que iniciámos recentemente a comercialização, temos cerca de 20% dos apartamentos vendidos, na Quinta do Paço Lumiar, em Lisboa, temos colocadas 14 das dezassete moradias, projetadas pelo Arq. Eduardo Souto de Moura, e em relação à Quinta de São José de Ribamar, em Oeiras, iremos decidir o desenvolvimento do projeto mal concluamos a construção do Paço Lumiar.

No curto/médio prazo poderá verificar-se uma desaceleração dos preços, até porque em algumas localizações estariam manifestamente inflacionados, que levará a um ajustamento normal dos mesmos, não necessariamente em baixa.

Em termos dos valores dos apartamentos considera que pode vir a sentir-se algum ajustamento de preços em baixa? 

No curto/médio prazo poderá verificar-se uma desaceleração dos preços, até porque em algumas localizações estariam manifestamente inflacionados, que levará a um ajustamento normal dos mesmos, não necessariamente em baixa.

Tem previstas novas estratégias para a promoção e divulgação dos empreendimentos em comercialização?

Como toda esta situação pandémica levará a que se altere o modo como se habita, se convive e se trabalha, obrigou-nos a refletir, simultaneamente, no modo como deverão ser projetados os espaços, em que localizações, quais os equipamentos e serviços a fornecer, assim como, na estratégia a adotar para a promoção e divulgação dos nossos projetos.

Temos estado a trabalhar numa estratégia de comunicação integrada do offline e online. O contexto em que vivemos veio acelerar essa necessidade de integração de canais de comunicação digitais, em complemento ao serviço presencial diferenciador que disponibilizamos aos nossos clientes.

O projeto Av. da Boavista será um condomínio fechado com oito apartamentos duplex, todos com elevadores privativos e seis deles com piscina privativa também. Os terrenos de Nevogilde e Foz serão para desenvolver projetos de moradias unifamiliares.

Em que fase de encontram os ativos para desenvolvimento de projetos residenciais em zonas prime da cidade do Porto, na Av. da Boavista e na Foz?

Embora ainda estejam numa fase bastante embrionária, poderemos referir que o da Av. da Boavista será um condomínio fechado com oito apartamentos duplex, todos com elevadores privativos e seis deles com piscina privativa também.

Os terrenos de Nevogilde e Foz serão para desenvolver projetos de moradias unifamiliares.

Em termos de resultados, como decorreu o ano de 2020?

Em jeito de balanço do ano 2020, poderemos concluir que as expectativas muito favoráveis que tínhamos no início desse ano não se atingiram dado que, não obstante se irem verificar resultados positivos, os mesmos ficaram bastante aquém do que tinha sido planeado. 

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