No primeiro semestre, Lisboa, Porto e Setúbal foram os distritos que mais apostaram em remodelações totais de imóveis usados.
Comentários: 0
Obras em casa
Foto de Jimmy Nilsson Masth on Pexels

“Com o aumento da inflação, temos constatado que cada vez mais portugueses procuram casas usadas, que necessitam de obras, uma vez que o seu preço é mais competitivo”. Quem o diz, em comunicado, é João Carvalho, co-fundador da MELOM. Os dados mais recentes da empresa e do Querido Mudei a Casa Obras (QMACO) mostram que, no primeiro semestre do ano, Lisboa, Porto e Setúbal foram os distritos que mais apostaram em remodelações totais de imóveis usados. 

No período em causa, a MELOM e o QMACO – afirmam-se como líderes no setor das obras residenciais em Portugal – registaram 465 intervenções em imóveis a nível nacional, num total de 11 milhões e 729 mil euros em reformas de casas.

Lisboa foi, de resto, o distrito com o valor total maior de intervenções de reabilitação total, com um volume de oito milhões de euros. Seguem-se na lista Setúbal (737.000 euros) e Porto (684.000 euros). 

“Neste período, o valor médio de intervenção por distrito fixou-se em 27.000 euros e a duração média total de obras em casa em 58 dias de intervenção”, lê-se na nota. 

Remdelações de casas
Foto de Tima Miroshnichenko on Pexels

Em que distritos há mais obras de remodelação? 

Por distrito, Lisboa lidera o ranking dos que mais apostaram em remodelação de casas, com 323 obras adjudicadas e concluídas, 69% do total registado pelas marcas. Seguem-se os seguintes distritos:

  • Porto (9,3%);
  • Setúbal (6,5%);
  • Faro (2,4%);
  • Ilha da Madeira (2,2%);
  • Leiria, Santarém e Viseu (1,9% cada);
  • Aveiro (1,5%);
  • Bragança (0,9%);
  • Braga, Évora e Vila Real (0,7% cada);
  • Portalegre (0,2%).

Segundo a MELOM e o QMACO, Santarém é o distrito onde o valor médio de remodelações é maior (59.000 euros), seguido de:

  • Portalegre (40.000 euros);
  • Viseu (37.000 euros);
  • Leiria (34.000 euros);
  • Bragança (33.000 euros);
  • Évora (26.000 euros);
  • Lisboa (26.000 euros).

João Carvalho revela que a MELOM aposta “na sustentabilidade para potenciar soluções mais vantajosas para todos os clientes compradores”, tendo “várias soluções de remodelações totais em imóveis usados, a pensar na eficiência energética e na otimização de novos espaços”. 

Acompanha toda a informação imobiliária e os relatórios de dados mais atuais nas nossas newsletters diária e semanal. Também podes acompanhar o mercado imobiliário de luxo com a nossa newsletter mensal de luxo.

Ver comentários (0) / Comentar

Para poder comentar deves entrar na tua conta