AICCOPN diz que faltam 80 mil trabalhadores só para “executar as obras já previstas e calendarizadas” no PRR.
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Trabalhadores na construção
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A falta de mão de obra no setor da construção não é um problema novo em Portugal. Acontece que por falta de trabalhadores, houve dezenas de concursos públicos que ficaram desertos, muitos deles no âmbito dos projetos de construção do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Foi neste contexto que o Governo decidiu agilizar a entrada de estrangeiros para o setor da construção civil, tendo já desenhado uma primeira proposta neste sentido.

A criação de uma “via verde” para a entrada de trabalhadores estrangeiros nas empresas de construção já está a ser desenhada desde junho pelo Governo, segundo avançou o Jornal de Notícias no sábado, dia 7 de dezembro. O objetivo passa por garantir a mão de obra necessária para concluir as obras do PRR, desde habitação a residências universitárias, passando por escolas ou centros de saúde.

A primeira proposta do Governo de Montenegro neste âmbito consiste em facilitar a entrada de trabalhadores imigrantes através de uma responsabilização do patrão. Assim, “a empresa terá de garantir um contrato de trabalho, residência e formação profissional, o que permite que o trabalhador se mantenha no país até à concessão do visto de residência”, lê-se no diário.

Segundo Manuel Reis Campos, presidente da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), ainda faltam cerca de 80 mil trabalhadores só para “executar as obras já previstas e calendarizadas”, cita o mesmo jornal. Além disso, a complexidade dos projetos “veio intensificar a necessidade de técnicos com formação em áreas como BIM, construção modular e tecnologias de eficiência energética”, acrescentou Reis Campos.

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