Casais avança para a segunda fase do Minho Innovation & Technology Hub

A segunda fase do Minho Innovation & Technology Hub (MITH), em Guimarães, acaba de ser lançada pelo Grupo Casais e centra-se na construção de infraestruturas de comércio e serviços e no reforço das infraestruturas para habitação.

O projeto faz uso do sistema híbrido CREE Buildings, combinando madeira e betão e permitindo uma execução mais rápidas das obras, reduzindo ainda a pegada de carbono. Esta nova fase é composta por edifícios residenciais com cerca de 450 fogos, um edifício de serviços e comércio e um complexo hub de inovação, esta segunda fase do MITH.

A construção do loteamento desta infraestrutura localizada em Guimarães deverá ficar concluída no próximo ano, enquanto o primeiro edifício residencial do complexo está previsto para 2027. Já a conclusão do projeto deverá acontecer apenas em 2033.

Combinando espaços de trabalho e residenciais de modo a promover a interação entre empresas, universidades e institutos num ambiente adequado à instalação de startups e projetos de inovação tecnológica, a área residencial do MITH foi pensada como uma comunidade sustentável, com ciclovias e diversas infraestruturas, como explica, em comunicado, António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais: “A segunda fase do MITH marca o início da construção das infraestruturas residenciais, concretizando a expansão do hub e criando as condições para que empresas, a Universidade e a comunidade envolvente coexistam num espaço integrado e sustentável”.

O Grupo Casais assinou, em 2023, um protocolo com a Universidade do Minho, a Câmara Municipal de Guimarães, a TECMINHO e o SITIO, com o objetivo de permitir às empresas e projetos resultantes da colaboração com estas entidades terem acesso a condições especiais de instalação e desenvolvimento. Nesta segunda fase do MITH, o SITIO vai ampliar a sua presença e o espaço contará com o Centro Nacional de Computação Avançada, da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), instalando a sua Fábrica de Inteligência Artificial. 

Esta iniciativa vai permitir o acesso remoto ao supercomputador Deucalion, capacitando empresas e investigadores para explorar e gerir esta infraestrutura de alta performance e criando também novas oportunidades de investigação e de mercado. 

“Em apenas dois anos, conseguimos criar uma comunidade vibrante e 100% funcional que junta universidades, empresas e entidades locais em torno da inovação. O nosso próximo passo é ampliar o espaço para continuar a receber projetos que façam crescer este ecossistema”, refere Miguel Ricardo, General Manager do SITIO.