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o ano de 2010 tem sido negativo para as empresas de mediação imobiliária, sobretudo desde o segundo semestre, visto que a conjuntura existente é cada vez mais incerta e tem sido marcada por um discurso de austeridade, o que tem ajustado em baixa a forma como se encara o mercado. nesse sentido, as imobiliárias prevêem um final de ano negativo

segundo o suplemento espaços e casas, do jornal expresso, que se baseia em dados da associação dos profissionais e empresas de mediação imobiliária de portugal (apemip), os principais obstáculos identificados pelas empresas de mediação imobiliária estão mais relacionados com a esfera financeira do que com o actual cenário de macroeconomia. a dificuldade na obtenção de crédito à habitação e o crescente desfasamento entre o valor de avaliação bancária e o real valor do imobiliário avaliado são os maiores entraves à concretização dos negócios. um inquérito elaborado pela apemip concluiu ainda que a diminuição de poder de compra das famílias é o terceiro obstáculo com que se deparam as empresas de mediação imobiliária

apesar de no primeiro semestre do ano o volume global das transacções ter tido um dinamismo não negligenciável – verificou-se um aumento das receitas de imt de mais de 5,8% face ao período homólogo -, as incertezas que existem no sector fazem com que as empresas de mediação imobiliária tenham uma atitude mais conservadora até ao final do ano: cerca de 50% das empresas inquiridas pela apemip revelam, para o próximo trimestre, expectativas negativas (36,5%) ou muito negativas (13%)

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