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A Câmara Municipal de Ílhavo informou que não suspendeu a obra de construção da via de acesso ao futuro Parque da Ciência e Inovação (PCI), que foi alvo de um embargo extrajudicial por parte da Quercus. A estrada em causa tem cerca de 800 metros e irá estabelecer a ligação entre a circular Norte de Ílhavo e o futuro PCI a implantar na zona da Coutada, atravessando vários terrenos agrícolas incluídos na Reserva Agrícola Nacional (RAN).

“Obviamente, a câmara não vai cumprir este embargo”, disse o presidente da autarquia, Francisco Caçoilo, referindo que os trabalhos vão continuar conforme previsto.

Em declarações à agência Lusa, o autarca disse estar convencido da legalidade e regularidade formal de todo o procedimento de materialização da empreitada, adiantando que não vê razões para a obra não continuar. “Este embargo não nos diz nada. [Os trabalhadores] andaram hoje [segunda-feira] a montar o estaleiro e, quando for necessário, vão começar com a movimentação de terras”, adiantou.

Antes, o presidente do núcleo de Aveiro da Quercus, João Paulo Pedrosa, deslocou-se ao local onde a estrada irá ser construída para notificar o responsável pela obra e impedir que as máquinas começassem a destruir as terras agrícolas e se criasse um efeito de facto consumado. No entender da associação ambientalista, a obra não pode avançar porque “a Lei da RAN não foi cumprida”.

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