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O Ministério do Ambiente desistiu da construção de um dique na Lagoa de Óbidos para fixar a aberta da Foz do Arelho, por considerar que a solução não reúne garantias de êxito. “A solução para a Lagoa de Óbidos passará apenas pela realização de dragagens do corpo lagunar, ficando assim de lado a opção que passava pela construção de um dique de guiamento”, revelou, em comunicado, o Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia.

De acordo com o Público, que se apoia do documento, a decisão foi assumida segunda-feira (dia 14) num despacho do secretário de Estado do Ambiente, Paulo Lemos, que, citado na nota, dá conta de que a tutela irá “avançar apenas com a dragagem do corpo lagunar inferior, numa primeira fase, a qual será complementada no próximo quadro comunitário de financiamento com a dragagem do corpo lagunar de montante”. 

O governante adiantou que “o abandono da solução de construção do dique se prende com o facto de não preconizar suficiente garantia de êxito, para além dos impactes paisagísticos da mesma”.

Sublinhe-se que o projeto previa a dragagem de 735 mil metros cúbicos de areia e a construção de um muro guia para fixar a aberta.

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