A construtora Mota-Engil decidiu interromper a Oferta Pública Inicial (IPO, na sigla em inglês) da unidade africana – a Mota-Engil África – devido à “deterioração das condições de mercado” e ao “respetivo impacto no sentimento da comunidade de investidores”.
Em comunicado enviado esta manhã à Comissão do Mercado de Valores Mobiliáros (CMVM), a construtora informa que “o processo de realização do IPO foi interrompido, tendo em consideração as condições da oferta”. “As ordens transmitidas ficam assim sem efeito”, lê-se no documento.
De acordo com o Jornal de Negócios, o IPO da Mota-Engil África estava a decorrer, e ontem (dia 10) foi o último dia para os institucionais darem ordens. Para os privados, a operação tinha terminado quarta-feira. No entanto, as condições de mercado e a confiança dos investidores ter-se-ão deteriorado nos últimos dias, devido aos receios em torno do Grupo Espírito Santo (GES).
De referir que ontem as ações da Mota-Engil fecharam com uma queda de 3,52% para 4,958 euros, elevando para 13% a queda nos últimos cinco dias.
Entrada em bolsa da Mota-Engil África gera encaixe de 500 milhões
A Mota-Engil pode encaixar entre 402,5 e 507,5 milhões de euros com a entrada do negócio de África na bolsa de Londres. Em comunicado, enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a construtora adiantou que serão vendidas 35 milhões de ações da Mota-Engil África a um valor que oscila entre 11,50 e 14,50 euros por ação.
Mota-Engil prevê carteira de encomendas superior a quatro mil milhões em 2014
O presidente da Comissão Executiva do grupo Mota-Engil, Gonçalo Moura Martins, revelou que 2013 foi “o melhor ano operacional de sempre” da empresa. “Temos muito orgulho, muito regozijo”, disse o responsável, em conferência de imprensa, salientando que a Mota-Engil consolidou-se “claramente com uma multinacional”. A construtora obteve, no ano passado, um lucro de 50,5 milhões de euros, mais 24% que em 2012.
Mota-Engil África já tem sede em Amesterdão
A Mota-Engil África já foi criada. Tem sede na Holanda, mais precisamente em Amesterdão, e um capital social de 100 milhões de euros, revela o relatório de contas consolidadas do grupo referente ao exercício de 2013, enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
Mota-Engil África avaliada em 1,1 mil milhões pelo BPI
A Mota-Engil África deverá estar cotada em bolsa até ao final do primeiro semestre deste ano. Os analistas começam já a avaliar a empresa, depois dos indicadores conhecidos na semana passada. O BPI avalia esta unidade da Mota-Engil em torno de 1,1 mil milhões de euros.
Construtora Grão-Pará comunica insolvência ao mercado
A Imobiliária Construtora Grão-Pará, S.A., uma histórica empresa portuguesa do setor imobiliário, formalizou, no dia 22 de agosto de 2025, o seu pedido de insolvência junto do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, Juízo de Comércio. A decisão surgiu após a empresa ter acumulado resultados negativos, nos últimos 15 anos.
Nvidia ultrapassa gigantes e torna-se a empresa mais valiosa em 2025
A Nvidia atingiu um novo marco histórico ao tornar-se, em 2025, a empresa mais valiosa do mundo, ultrapassando pela primeira vez gigantes tecnológicas como a Microsoft e a Apple. De acordo com dados da CompaniesMarketCap.com, a capitalização bolsista da Nvidia ascende a 4,2 biliões de dólares (3,82 biliões de euros), impulsionada pelo crescimento da inteligência artificial generativa e pela forte procura dos seus chips para centros de dados.
Siemens analisa venda e arrendamento da sede em Alfragide
A Siemens está a negociar, em exclusivo, com a gestora de fundos de investimento imobiliário Square Asset Management a venda e posterior arrendamento (“sale & leaseback”) do complexo de edifícios que possui em Alfragide, na Amadora. A gigante alemã confirmou que está a considerar esta operação, mas acordou com a Square que os detalhes financeiros e contratuais não serão divulgados até ao fecho do processo.
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