Declarada insolvente em novembro de 2014, e investigada pelo Ministério Público, a Moviflor foi na sexta-feira passada a leilão e rendeu mais de 300 mil euros. O próximo passo para recuperar a massa falida será a venda de dois imóveis, as lojas do Porto e Viseu, e a negociação dos contratos de leasing de outras unidades.
À venda foram levados a marca, o recheio das lojas, material de armazém e veículos. A alienação do património da empresa de mobiliário rendeu 329.300 euros. Só aos trabalhadores a Moviflor deve mais de 15 milhões de euros.
O grupo Armazéns Reis SA, de Aveiro, foi o comprador da marca Moviflor, por cerca de 10.000 euros escreve o Jornal de Negócios.
Já o interior da loja do Porto e um atrelado de um camião foram comprados por por cerca de 60 mil euros por Jorge Pacheco, um empresário de Barcelos, cujo negócio é comprar o recheio de empresas insolventes.
António Mendes foi um dos grandes licitadores do leilão da Moviflor. Pagou perto de 100 mil euros e "levou para casa" o recheio de metade das lojas. "A grande maioria dos produtos são para exportação, para empresas do grupo, e há produtos para vender no mercado nacional", diz, citado pelo jornal.
Todos os valores que se apurem da liquidação da empresa são para a massa insolvente, de forma a pagar dívidas. O próximo passo será a venda de dois imóveis, as lojas do Porto e Viseu, e a negociação dos contratos de leasing de outras unidades.
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