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Joaquim Fitas assumiu a presidência-executiva da Soares da Costa na sexta-feira e já tem delineado um plano estratégico muito claro para os próximos anos. Com a mudança do centro estratégico para Angola, a sede da construtora deve deixar de ser no Porto. “[Será onde for] mais favorável do ponto de vista fiscal e que permita continuar a garantir emprego, libertar meios, aumentar o volume de negócios e o valor da empresa para todos os interessados”, adiantou o novo CEO da empresa.

Segundo o responsável, “a localização da sede não tem a ver com emoções mas com interesses financeiros e fiscais”, sendo que “há custos em algumas geografias que podem ser reduzidos”.

O novo CEO da construtora portuguesa adiantou, em entrevista ao Económico Tv, que a mudança do centro de operações para Luanda é o que “faz mais sentido”, já que a empresa tem 60% do volume de negócios em Angola, 25% em Moçambique e os outros 25% espalhados pelo mundo.

O gestor português adiantou, no entanto, que a Soares da Costa não vai abandonar Portugal quer como ‘hub' das competências e apoio ao desenvolvimento do negócio, quer naturalmente como um mercado”. “No nosso entendimento, mais tarde ou mais cedo vai voltar a crescer para o nosso setor”, frisou.

Um dos primeiros desafios que Joaquim Fitas terá pela frente é a redução de custos, mas sem a dispensa de trabalhadores: “Neste momento entendemos que, com este reposicionamento do centro de decisão, existirão custos em algumas geografias que podem ser reduzidos. Não trazemos de baixo do braço nenhum processo de redução do quadro de pessoal. Não temos nenhum despedimento coletivo na manga”.

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