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Estradas de Portugal já não vai vender a sede

A Estradas de Portugal (EP) desistiu, pelo menos para já, de vender a sua sede, um conjunto de três edifícios situados no topo da colina que fica mesmo ao lado das portagens da Ponte 25 de Abril.

De acordo com o Dinheiro Vivo, os imóveis estavam à venda há quase sete anos e custariam cerca de 40 milhões de euros. Não terá sido, no entanto, por falta de compradores ou por não o ter conseguido vender nesse período de tempo que a empresa desistiu da operação. Agora, a ideia é que os imóveis sejam ocupados pela Infraestruturas de Portugal, a empresa que vai nascer da fusão da Estradas de Portugal (EP) com a Refer e que contará com cerca de 750 pessoas.

“Esta área tem a vantagem de ter uma creche”, disse o presidente da EP e da Refer, António Ramalho, na apresentação das contas de 2014.

A justificar esta opção está o facto de, por causa da fusão, o volume de metros quadrados que cada empresa tem de património aumentou, pelo que foi preciso rever a estratégia de reorganização do imobiliário. “Temos um milhão de metros quadrados nas duas empresas, que é muito mais que o necessário e temos de libertar edificado”, disse, citado pela publicação.

A decisão de venda ou de arrendamento será feita caso a caso, mas a aposta parece pender mais para o arrendamento de espaços, à semelhança do que acontece com o Starbucks da estação do Rossio ou com os Pingo Doce das estações do Cais do Sodré ou de Santa Apolónia.

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