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Venda de Villa Magna falha, mas hóteis de PQP em Madrid e Lisboa continuam na mira de investidores

O empresário português Pedro Queiroz Pereira recebeu várias propostas para aquisição dos dois hotéis que integram a carteira de negócios do grupo empresarial que lidera. Investidores árabes e americanos são os mais interessados. Em causa estão o Hotel Ritz, em Lisboa, e o Hotel Villa Magna, em Madrid, pelo qual foi recusada uma proposta no valor de 190 milhões de euros.

Segundo o Diário Económico, Queiroz Pereira não se sente pressionado para alienar estas duas unidades hoteleiras de cinco estrelas, orientadas para o segmento de luxo. Isto apesar de estar a receber várias propostas.

As unidades em causa têm grande prestígio e estão localizadas no centro das duas capitais ibéricas, Lisboa e Madrid, mercados que nos últimos anos têm registado um enorme crescimento do setor turístico.

A provar que o empresário português se sente confortável com o desempenho atual das duas unidades hoteleiras está o facto de ter recusado uma proposta para aquisição do Hotel Villa Magna. A mesma, no valor de cerca de 190 milhões de euros, foi feita pelo empresário colombiano Jaime Gillinski, principal acionista do banco espanhol Sabadell.

De acordo com o jornal espanhol Cinco Días, a operação de venda do Hotel Villa Magna teria sido fechada por um valor de 180 milhões de euros, mas o negócio não se concretizou. “A Sodim [uma das ‘holdings' familiares de Pedro Queiroz Pereira] não aceitou as últimas condições para a transação”, escreveu a publicação, citando fonte oficial da empresa portuguesa do grupo de Queiroz Pereira. A mesma fonte acrescentou que a venda nunca foi consumada.

O Hotel Villa Magna dispõe de cerca de 150 quartos (incluindo suites) enquanto o Hotel Ritz comporta 290 quartos (incluindo 20 suites). A referida fonte oficial da Sodim revelou ao Cinco Días que “o Villa Magna mantém um alto nível de taxas de rentabilidade e ocupação”, tendo passado de uma faturação de 19,5 milhões de euros em 2013 para 23,4 milhões de euros no ano passado (mais 19,36%). 

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