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Hotel Villa Magna passa para as mãos do colombiano Gilinski

Pedro Queiroz Pereira, que em Lisboa é dono do Ritz, acaba de vender o emblemático hotel de luxo Villa Magna em Madrid. O novo proprietário é o empresário colombiano Jaime Gilinski, principal acionista do banco Sabadell e a segunda maior fortuna do país cafeteiro, que pagou 190 milhões de euros pela unidade hoteleira localizada no prestigiado bairro de Salamanca.

A colocação em venda deste complexo de cinco estrelas, adiantado em exclusivo pelo idealista/news, é a segunda maior aquisição na capital espanhola, superando a compra do hotel Ritz. 

O objetivo do novo proprietário, Gilinski, é concretizar um acordo de gestão para o estabelecimento hoteleiro. Marriott e Starwood destacam-se como as principais opções do milionário colombiano.

O hotel Villa Magana tem atualmente 150 quartos de entre 30 m2 e 290 m2. Tem várias salas de reuniões e um jardim exterior para receções e jantares ao ar livre. Também tem um club wellness com sauna e banho turco.

O hotel Villa Magana tem atualmente 150 quartos de entre 30 m2 e 290 m2. Tem várias salas de reuniões e um jardim exterior para receções e jantares ao ar livre. Também tem um club wellness com sauna e banho turco.

Empresário português investiu 150 milhões no Villa Magna

A Sodim, holding pessoal de Queiroz Pereira (dono da Semapa e da Portucel), comprou o Villa Magna em 2001 à família japonesa Shirayama. Seis anos depois, em 2007, decidiram submeter o hotel a um "lifting" e esteve fechado 14 meses para obras. A empresa, no total entre aquisição e obras de remodelação, investiu perto de 150 milhões de euros na unidade hoteleira em Madrid.

Salgado tentou transferir Ritz e Villa Magna para Tivoli

A Sodim, além dos Queiroz Pereira, tinha também o Grupo Espírito Santo (GES) como acionista. Mas no ano passado, uns meses antes de que o BES fosse intervencionado pelo Banco de Portugal, ambas as famílias romperam o acordo que tinham há anos para gerir várias empresas em vários setores, e a propriedade do Villa Magna passou integralmente para PQP.

Antes do colapso do BES, Ricardo Salgado, o patriarca dos Espírito Santo tentou transferir os hotéis Ritz de Lisboa e o Villa Magna de Madrid para o grupo hoteleiro Tivoli, que enfrentava então já graves dificuldades financeiras (aliás, está agora em processo de recuperação de insolvência e à venda pelo Novo Banco), segundo contaram ao idealista news fontes próximas às duas partes. Mas a operação que a equipa de Salgado tinha em mente não vingou.

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