O Novo Banco vai prosseguir com a estratégia de desinvestimento de ativos não estratégicos, o que pressupõe a venda de ativos imobiliários e participações financeiras. O objetivo da instituição, que saiu do antigo BES, é encaixar 700 milhões de euros. A par disto, o banco promete que vai dar mais crédito à habitação.
Num momento em que procura atrair investidores, o banco anunciou ao mercado que quer concentrar-se nas operações em Portugal e reforçar a posição de líder no segmento das pequenas e médias empresas, atraindo clientes com perfis de risco reduzido. O banco diz ainda pretender alcançar uma quota de 13% na produção de crédito à habitação e depósitos.
Redução de 1000 colaboradores
O plano do Novo Banco consta de uma apresentação para investidores enviada esta quarta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e citada pelo Público.
No âmbito deste plano de “redimensionamento proativo”, a instituição liderada por Stock da Cunha já tinha anunciado o encerramento de 170 balcões e a redução do quadro de pessoal em cerca de mil colaboradores, no âmbito do plano de reestruturação acordado com as autoridades portuguesas e a Comissão Europeia.
Plano acordado com autoridades
O corte de 150 milhões de euros nos custos operacionais é outra das metas do banco detido atualmente pelo Fundo de Resolução e em arrastado processo de venda - e cuja nacionalização já foi admitida por este Governo.
O banco tem de ser vendido no máximo até agosto de 2017, depois de a Comissão Europeia ter estendido por um ano a data para a sua alienação, após uma primeira tentativa de venda fracassada no verão passado.
Novo Banco vai deixar de financiar negócios com exposição imobiliária
A pesada herança do antigo BES foi responsável por cerca de 60% dos mais de 980 milhões de euros de prejuízos que o Novo Banco registou em 2015, segundo a atual administração. O Novo Banco garante agora que não voltará a fazer grandes créditos e negócios de especulação imobiliária.
Casas de bancos: mais de 20 mil imóveis à venda nos portais das principais instituições
São imóveis herdados de clientes não cumpridores do crédito à habitação ou de falências de empresas, por exemplo, e estão agora à venda nos portais dos grandes bancos a operar em Portugal. No total, há mais de 20 mil imóveis deste tipo, muitas vezes com melhores de condições de venda e financiamento.
Armazém têxtil em Guimarães em leilão por mais de 5 milhões de euros
A unidade industrial do setor têxtil onde um dia operou a Be Stitch, em Guimarães, está em leilão por mais de 5 milhões de euros. Os investidores interessados no ativo, que tem cerca de 10 mil metros quadrados (m2), podem realizar licitações até dia 22 de julho. Há várias modalidades de aquisição disponíveis.
Novo Banco vai injetar capital nas imobiliárias de Luís Filipe Vieira
O Novo Banco aprovou os planos de recuperação (PER) das sociedades imobiliárias que pertenciam a Luís Filipe Vieira, antigo presidente do Sport Lisboa e Benfica. Enquanto maior credor destas imobiliárias, o banco pretende injetar dinheiro para desbloquear a venda de imóveis e pagar dívidas, que somam mais de 140 milhões de euros.
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A Brico Depôt, empresa do setor da construção, bricolage e renovação de casas, acaba de lançar o seu projeto Data Sharing & Monetization (CoreIQ). Trata-se de um inovador sistema de partilha de dados, em tempo real, que permite aos fornecedores antecipar a procura, ajustar o stock e melhorar a disponibilidade de produtos.
Terminal do Porto Business Plaza acolhe maior self-storage do Norte
A cidade Invicta está prestes a receber o maior self-storage do Norte de Portugal, com a instalação da OrangeSpace no Terminal do Porto Business Plaza. O espaço que outrora foi o terminal de autocarros do Campo 24 de Agosto tem atualmente 4.500 metros quadrados (m2), mas está a ser remodelado para expandir a sua área que, assim, ficará com 6.300 m2.
Empresa municipal do Porto arrenda ex-sede da Liga Portuguesa de Futebol
A Câmara do Porto vai votar um contrato de arrendamento com a empresa Ágora - Cultura e Desporto do Município do Porto para que esta instale a sua sede no antigo edifício da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, na rua da Constituição.
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