
O primeiro ano de vida da Seguradora Unidas – resultou da fusão da Açoreana, T-Vida e Logo na Tranquilidadade – fica marcado por um prejuízo de 41,7 milhões de euros. Para este cenário negativo contribuíram os custos da reestruturação de que a seguradora foi alvo, mas também as menos-valias no imobiliário.
As perdas registadas em 2017 comparam com o prejuízo agregado que as quatro companhias tiveram no ano anterior, segundo escreve o Jornal de Negócios. Trata-se de um prejuízo agregado de 53,3 milhões.
Os resultados negativos da seguradora, detida pelo fundo americano Apollo, foram motivados por duas grandes razões: de um lado o processo de reestruturação, que levou à integração das três companhias de seguros na Tranquilidade (agora denominada Seguradora Unidas) e que custou 35,6 milhões, ao qual se juntou a antecipação de menos-valias no imobiliário, na ordem dos 18,8 milhões de euros.
Para o prejuízo nas contas contribuíram ainda as imparidades de 4,9 milhões de euros para as participadas do grupo em Angola e Moçambique. As contas do ano passado não incluíram, ainda assim, a alienação da participação de 47% na Europ Assistance, que deverá render à Seguradora Unidas cerca de 4,2 milhões.
A Seguradoras Unidas, que soma a Tranquilidade e Açoreana, é segundo o Jornal de Negócios uma das companhias a ser investigada pela Autoridade da Concorrência desde o ano passado. A seguradora da Apollo diz estar a colaborar ativamente e não antecipa qualquer coima.
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