CEO da Altamira em Portugal animado quanto a este ano. Em 2019, a gestora vendeu 200 milhões de euros em imobiliário e NPL.
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"O mercado está a viver um momento excepcional, em número de operações e rentabilidade"
Altamira

2019 foi um ano em alta para a Altamira Portugal e 2020 também promete. A filial portuguesa da gestora de créditos e ativos imobiliários, detida em 85% pela italiana doValue (anteriormente doBank) e em 15% pelo Banco Santander, fechou 2019 com 200 milhões de euros de vendas de imóveis em Portugal, “um aumento de 33% face ao ano anterior das vendas de real estate no mercado nacional”.

Para o crescimento da atividade da Altamira em Portugal contribuíram os aumentos do ritmo de venda de imóveis a nível nacional, bem como do número de ativos singulares emblemáticos e de grande dimensão transacionados. Na reta final de 2019, e para ajudar a fechar o ano com chave de ouro, destacam-se as vendas do empreendimento turístico Vila Branca, em Lagos, e da Herdade da Lameira, propriedade de 480 hectares em Viana do Alentejo, segundo escreve o Construir.

O ano passado fica também marcado para a Altamira Portugal pela concretização de mais uma dezena de grandes operações que incluíram, entre outros, edifícios vocacionados para o grande retalho (como o Retail Parque Guarda), imóveis industriais (como as antigas instalações da ex-Delphi, em Sintra) e grandes edifícios empresariais, sobretudo nas regiões de Lisboa e do Porto.

“Os resultados alcançados em 2019 reforçam a nossa ambição de continuar a crescer rápida e forma sustentada nos próximos anos. Os nossos recursos, estratégias de gestão e métodos comerciais, altamente diferenciados e diversificados, estão na base do aumento das vendas de um portfolio diferenciado registado no ano passado", declara Eduardo Cerqueira, presidente executivo da Altamira em Portugal, citado pelo mesmo meio.

O gestor indica que este é o "posicionamento que queremos cimentar no mercado nacional: o de servicer especializado em vendas de ativos e NPL (Non Performing Loans), complexos e de grande mais-valia".

Com um montante de ativos sob gestão que ascende a 1,6 mil milhões de euros, a carteira da Altamira em Portugal divide-se, praticamente de forma igual, entre imóveis e NPL, que recuperou crédito malparado na ordem de 50 milhões de euros, um crescimento de 85% face a 2018. E o objetivo, de acordo com Cerqueira, passa por duplicar o portefólio sob gestão, no médio prazo, e, dessa forma, atingir a liderança do mercado – à semelhança do que já acontece nos outros países onde a Altamira está presente, nomeadamente Espanha, Itália, Chipre e Grécia.

O responsável da Altamira em Portugal argumenta que "o mercado nacional está a viver um momento excepcional, em termos do número de operações e da rentabilidade associada, mantendo-se no radar dos investidores, sobretudo estrangeiros".

Em Portugal desde 2017, a Altamira entrou no mercado nacional para gerir a carteira de imóveis e de crédito malparado da Oitante, veículo financeiro que herdou os ativos do antigo Banif. Conta, actualmente, com cerca de 120 colaboradores nos três escritórios que tem, em Lisboa, Porto e Funchal.

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