Negócios imobiliários do Novo Banco

As polémicas vendas imobiliárias do Novo Banco

Os negócios de vendas de imóveis e carteiras de crédito malparado por parte do Novo Banco, entidade que ficou com a atividade bancária e com os chamados ativos bons do antigo Banco Espírito Santo (BES), fizeram correr muita tinta nos últimos anos. E o tema volta agora a estar em cima da mesa, tendo a Polícia Judiciária (PJ) realizado buscas na sede do banco e nas instalações da consultora KPMG, em Lisboa, indicando estarem em “causa suspeitas de terem sido praticadas diversas ilegalidades na venda de ativos imobiliários”. Viriato, Sertorius, Nata I e II e Albatroz, estas são algumas das polémicas vendas de carteiras de imóveis – e de crédito malparado – realizadas pela entidade desde 2018.
Venda de crédito malparado

Crédito malparado diminui 15,7% em Portugal para 4.300 milhões

Portugal registou, no último ano, a maior redução do volume de crédito malparado – Non-Performing Loan (NPL) em inglês – em toda a Europa, de acordo com o estudo ibérico “Investing in NPL in Iberia”, elaborado pela Prime Yield (PY). Entre o segundo trimestre de 2024 e o mesmo período de 2025, o país reduziu o stock de crédito em incumprimento em 15,7%, atingindo um total de 4.300 milhões de euros, o valor mais baixo da última década, anunciou, em comunicado, a empresa de consultadoria e avaliação imobiliária que integra, desde 2018, o grupo espanhol Gloval.
Crédito habitação

BdP ganha poder de supervisão na gestão de créditos malparados

As novas regras que regulam as vendas de crédito malparado pelos bancos a empresas terceiras vão dar uma maior proteção aos clientes e poder de fiscalização ao Banco de Portugal sobre os novos gestores dos créditos. Com o novo Regime Jurídico da Cessão e Gestão de Créditos Bancários, os clientes que veem o seu crédito em incumprimento vendido pelo banco a uma empresa terceira não vão poder ficar em situação pior do que no período em que esse empréstimo se encontrava no banco, antes da cessão.
Crédito malparado

Crédito malparado está a baixar em Portugal

No terceiro trimestre de 2024, Portugal registava um volume de 5.000 milhões de euros de crédito malparado no sistema financeiro, o equivalente a 2,4% do total de créditos concedidos, no valor de 211.100 milhões de euros, segundo dados que constam no estudo “Keep an Eye on the NPL & REO Markets”, da Prime Yield. Destaque ainda para o facto de o stock de crédito em incumprimento ter diminuído 10,7% em termos homólogos, o que representa uma redução de 600 milhões de euros.
Venda de crédito malparado

Portugal acelera venda de crédito malparado após 2 anos de quebra

As transações de créditos não produtivos parecem estar a reanimar em Portugal. Depois de dois anos de quebras, a venda de carteiras de crédito malparado no nosso país vai aumentar este ano, conclui um estudo da Prime Yield. Além da transação atípica do Projecto Cascais por 4,2 mil milhões de euros, deverão ser vendidos outros portfólios de créditos em incumprimento até ao final do ano.
Antas Green no Porto

Comercialização do Antas Green impulsiona negócio da Whitestar

O negócio da Whitestar, empresa detida pelo grupo britânico de fundos Arrow Global que em Portugal se assume como líder de referência na gestão e recuperação de crédito e imobiliário – nomeadamente de crédito malparado (NPL, na sigla em inglês) –, está em alta. No terceiro trimestre, registou uma subida homóloga de 215% na venda de imóveis, para um total de quase 49 milhões de euros, indica em comunicado.
Incumpridores de crédito

Famílias incumpridoras podem pedir novos créditos por vazio legal

Há um vazio legal no que diz respeito à venda de créditos malparados, que deverá ser resolvido em breve com a transposição de uma diretiva europeia sobre esta matéria para a legislação portuguesa. Estas novas regras europeias vêm, portanto, ajudar a que haja maior transparência dos créditos. E vão evitar situações em que famílias incumpridoras possam pedir novos empréstimos aos bancos, sem que estes saibam que se trata de um cliente de risco.
Venda de crédito malparado

Venda de crédito malparado com novas regras: famílias mais protegidas

Foram muitos bancos em Portugal que decidiram vender créditos malparados na última década, mobilizando mais de 10 mil milhões de euros. Mas fizeram-no sem qualquer enquadramento legal específico, levando a que muitos créditos da casa em incumprimento tenham sido vendidos a fundos de investimento, sem que os titulares tenham sido informados. Para evitar este tipo de situações e proteger as famílias, o Governo está a agilizar a transposição da diretiva europeia para a legislação portuguesa que vem regular este tipo de venda de créditos problemáticos.