
A Corticeira Amorim concretizou na semana passada a sua primeira emissão de obrigações verdes, vinculadas a objetivos de sustentabilidade, no montante de 40 milhões de euros e com maturidade de cinco anos. A empresa revela que os investimentos foram feitos nos segmentos da gestão ambientalmente sustentável de recursos naturais vivos e uso da terra; produtos, tecnologias e processos de produção renováveis, baixos em carbono, ecoeficientes e/ou adaptados à economia circular; gestão de resíduos e eficiência da utilização de recursos; e energia renovável e conversão de resíduos em energia.
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Corticeira Amorim adianta que o empréstimo se destina “a refinanciar um conjunto diversificado de investimentos verdes realizados em 2017, 2018, 2019 e primeiro semestre de 2020 por oito empresas das cinco unidades de negócios do grupo”.
No montante global de 40 milhões de euros, as obrigações verdes foram emitidas por subscrição particular, sem garantias e pelo prazo de cinco anos, vencendo semestralmente juros a taxa fixa e com reembolso escalonado (25% no final do quarto ano e 75% na maturidade).
“Esta é a primeira emissão de obrigações verdes da Corticeira Amorim e constitui um importante marco na sua estratégia de sustentabilidade, reafirmando o seu continuado compromisso com a aplicação dos princípios e melhores práticas ESG (‘Environmental, Social and Governance’), sustenta a empresa no comunicado.
Segundo refere, a Sustainalytics (empresa especializada em ‘research’, ‘ratings’ e ESG) procedeu à revisão dos investimentos em causa e à emissão da respetiva ‘Second Party Opinion’, confirmando o seu alinhamento com os ‘Green Bond Principles’ (versão junho de 2018) da International Capital Markets Association (ICMA). Já a organização, montagem e garantia de subscrição foi assegurada pelo banco PBI, que assumirá ainda o serviço de agente pagador.
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