Não é desta que o Novo Banco vai vender o projeto Harvey, conhecido por englobar dívidas de grandes empresas ligadas ao ramo imobiliário. O Fundo de Resolução (FdR) está a preparar-se para chumbar a venda desta carteira de crédito malparado ao fundo Deva e à AGG Capital, que tinha sido pré-aprovada no final de 2021. Na origem da decisão está a suspeita de que houve contacto de um investidor com um dos devedores com créditos na carteira.
Foi em dezembro de 2021 que o Novo Banco avançou com a venda do projeto Harvey ao fundo Deva e à AGG Capital, do grupo Arrow, por 52,3 milhões de euros. Trata-se de uma carteira de crédito malparado, inicialmente avaliada em 640 milhões de euros (valor bruto excluindo imparidades), que ficou conhecida por englobar dívidas de grandes empresas, como é o caso do Grupo Lena (180 milhões) e a Urbanos de Alfredo Casimiro (nove milhões de euros).
Afinal porque não pode avançar a venda da carteira de crédito Harvey do Novo Banco?
Esta operação não irá para a frente, porque o FdR pré-aprovou o negócio mediante terminadas condições. E uma delas passava por confirmar que os investidores interessados nos ativos do projeto Harvey não tinham promovido, aceitado, ou realizado contactos com qualquer devedor, cujo crédito está integrado nesta carteira, escreve o Jornal Económico.
O Fundo de Resolução acabou por sentir alguma resistência por parte dos investidores para aceitarem esta condição. E tomou conhecimento que um dos devedores dos créditos em carteira tinha sido contactado por um representante dos investidores interessados a adquirir o projeto Harvey. Havendo dúvidas se as condições de aprovação foram cumpridas ou não, o FdR decidiu não autorizar a operação, refere o mesmo jornal.
Note-se que a venda desta carteira de malparado fazia parte da estratégia do Novo Banco para reduzir ainda mais o rácio de Non-Performing Loans (NPL), que se situava nos 8% no final do primeiro trimestre de 2021. A ideia passa por baixá-lo para os 5% nos próximos anos. Mas, agora, o chumbo deste negócio terá impacto no rácio de capital e no rácio de malparado do banco.
Novo Banco desfaz-se de crédito malparado – vende projetos Orion e Harvey
Em menos de uma semana, o Novo Banco vendeu duas carteiras de crédito malparado. Primeiro vendeu o “Projeto Orion”, que contem mais de 12 mil empréstimos não produtivos, a um consórcio de fundos por 64,7 milhões de euros. E, agora, concluiu a venda do “Projeto Harvey”, uma carteira de malparado de grandes devedores, a uma entidade detida por sociedades afiliadas pela AGG Capital e pela Deva Capital por 52,3 milhões de euros. Ambas foram transacionadas por cerca de um terço do
Novo Banco vende carteira de crédito malparado ao fundo Deva
Mais uma operação de crédito malparado foi selada em Portugal. O Novo Banco vendeu a carteira de malparado de grandes devedores ao fundo Deva. Trata-se do “Projeto Harvey” que engloba empréstimos em situação de incumprimento de grandes devedores, sendo a maioria ligada ao setor imobiliário.
Venda de crédito malparado deixa buraco de 500 mil euros no Novo Banco
Na reta final do ano, o Novo Banco fez um sprint e vendeu duas carteiras de crédito malparado – o “Projeto Orion” e o “Projeto Harvey” – que lhe valeram um encaixe de 117 milhões de euros. Agora, a entidade bancária veio revelar que estes negócios tiveram um impacto negativo de 500 mil euros na demonstração de resultados de 2021.
Construtor José Guilherme põe Novo Banco em tribunal
O construtor José Guilherme colocou o Novo Banco em tribunal para negociar a dívida de 94 milhões de euros. O objetivo passa, em concreto, por renegociar os termos de um acordo de restruturação da dívida celebrado em 2015, que não foi cumprido na totalidade até agora. O Novo Banco já tentou vender a dívida do construtor português no final do ano passado.
Armazém têxtil em Guimarães em leilão por mais de 5 milhões de euros
A unidade industrial do setor têxtil onde um dia operou a Be Stitch, em Guimarães, está em leilão por mais de 5 milhões de euros. Os investidores interessados no ativo, que tem cerca de 10 mil metros quadrados (m2), podem realizar licitações até dia 22 de julho. Há várias modalidades de aquisição disponíveis.
Novo Banco vai injetar capital nas imobiliárias de Luís Filipe Vieira
O Novo Banco aprovou os planos de recuperação (PER) das sociedades imobiliárias que pertenciam a Luís Filipe Vieira, antigo presidente do Sport Lisboa e Benfica. Enquanto maior credor destas imobiliárias, o banco pretende injetar dinheiro para desbloquear a venda de imóveis e pagar dívidas, que somam mais de 140 milhões de euros.
Brico Depôt aposta em sistema de dados e acelera transformação digital
A Brico Depôt, empresa do setor da construção, bricolage e renovação de casas, acaba de lançar o seu projeto Data Sharing & Monetization (CoreIQ). Trata-se de um inovador sistema de partilha de dados, em tempo real, que permite aos fornecedores antecipar a procura, ajustar o stock e melhorar a disponibilidade de produtos.
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