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... E no Grande Porto a taxa de desocupação é de 7,3%
homero lacerda/Unsplash

A par da elevada procura por parte de novas empresas, sobretudo multinacionais, a oferta de escritórios do Grande Porto evidencia ainda uma escassez de espaços de qualidade. A taxa de desocupação encontrava-se, em dezembro de 2018, nos 7,3%, representando uma descida acentuada face a 2017. Esta é uma das conclusões da 2ª edição do estudo “Mercado de Escritórios do Porto”, uma iniciativa das consultoras Predibisa e Cushman & Wakefield.

Segundo o documento, é no Porto que se concentra a maioria da oferta de escritórios na região, com um total de stock existente a rondar os 820 mil metros quadrados (m2), repartidos por mais de 250 edifícios (54% do total). “A Boavista é a localização que concentra a oferta de maior qualidade, representando 45% do total, cerca de 180 mil m2. Esta zona prime regista também um valor abaixo da média de desocupação do Grande Porto, 6,4%”, refere o estudo.

No que diz respeito à taxa de desocupação de escritórios no Grande Porto, as zonas Porto - ZEP (Zona Empresarial do Porto) e Matosinhos apresentam as taxas mais reduzidas, na ordem dos 5,6%. Já a taxa de desocupação mais elevada é verificada na zona do Porto - Oriental, com 10,7%. 

As rendas prime no Porto são praticadas na zona da Boavista, encontrando-se nos 18 euros por m2 por mês. Nesta mesma zona, as rendas médias situam-se nos 14 euros por m2 por mês. 

“Por sua vez, as rendas prime na Baixa situam-se nos 17 euros por m2 por mês e as médias nos 12 euros por m2 por mês. Matosinhos é o concelho que pratica os preços mais elevados, a seguir à Invicta, com variações de rendas entre os 14 e os 11 euros por m2 por mês. Já em Vila Nova de Gaia, os valores oscilam entre os 13 e os 10 euros por m2 por mês e nas restantes zonas entre os 12 e os 10 euros por m2 por mês”, lê-se no documento.

Para Graça Ribeiro da Cunha, responsável da Predibisa para a área dos Escritórios, o ano de 2018 “foi a afirmação do Porto como destino de referência, não só para multinacionais, como para a expansão das empresas já instaladas”.

Já Duarte Corrêa d’Oliveira, representante da Cushman & Wakefield, adiantou que “2018 foi o melhor ano do mercado de escritórios do Porto”, sendo que “as previsões são que este crescimento continue alavancado pela forte procura de grandes ocupantes”. 

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