Ter uma horta no escritório, para cuidar e cultivar, será tendência. As pausas no trabalho não voltarão a ser as mesmas.
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Fazer uma pausa no trabalho para cuidar da horta? Uma startup lusa torna estes momentos realidade
Horta Noocity na Microsoft, em Lisboa Créditos: Afonso Sousa

Fazer uma pausa no trabalho para cuidar da horta, e aliviar o stress, parece tirado de um filme, mas não é. Impulsionados, também, pela pandemia, os escritórios do futuro deverão fomentar as relações humanas, a proximididade, e funcionar como pontos de encontro colaborativos que promovam hábitos mais saudáveis e sustentáveis. A startup portuguesa Noocity, que pretende reconectar-nos à natureza, através das suas hortas urbanas, está empenhada em construir um regresso aos escritórios com mais propósito: instalar uma horta biológica no terraço ou varanda, por exemplo, “destinada a promover novas e melhores relações e a fomentar a transição ecológica das empresas que se preocupam com os seus, os outros e o planeta”.

Com mais de 7.000 camas de cultivo vendidas em todo o mundo, a Noocity promove hábitos mais sustentáveis e uma profunda ligação com a natureza, através das suas hortas low-tech, ecológicas e eficientes, contribuindo para um maior sentido de comunidade mesmo nas grandes cidades, num momento em que muitas empresas estão também a redefinir os seus espaços de trabalho, em linha com as tendências de teletrabalho, espaços colaborativos e de networking que irão ditar o futuro.

Fazer uma pausa no trabalho para cuidar da horta? Uma startup lusa torna estes momentos realidade
Horta Noocity na Microsoft, em Lisboa Créditos: Afonso Sousa

“Ao terem uma horta, as empresas estão a contribuir para dinamizar a sua comunidade através de uma colaboração transversal, mas também a incentivar a criação de rotinas saudáveis no local de trabalho, com pausas que permitam às pessoas descontrair, reduzir o stress e fomentar relações com a sua equipa. Acreditamos que, nas empresas do futuro, as pausas no trabalho serão à volta da horta e não só ao pé da máquina do café”, explica José Ruivo, fundador e CEO da Noocity.

As hortas corporativas procuram envolver todos os colaboradores e promover a sua ligação com o campo, que tanto se sente falta na cidade. Com o seu programa “Liga-te à Terra”, a Noocity não só instala hortas nos espaços exteriores das empresas, como promove atividades regulares em torno das mesmas, com ênfase na ecologia, nas relações humanas e qualidade de vida no trabalho.

Fazer uma pausa no trabalho para cuidar da horta? Uma startup lusa torna estes momentos realidade
Horta Noocity na Microsoft, em Lisboa Créditos: Afonso Sousa

Para oferecer serviços personalizados aos clientes e enriquecer a sua experiência, conta atualmente com uma forte rede internacional de "growers" em Portugal, França e na Bélgica. Os "growers" são os agricultores ou os jardineiros urbanos responsáveis por orientar e dinamizar todas as atividades no local com os clientes, mas são, sobretudo, os elementos transformadores da Noocity, verdadeiros amantes da natureza e com uma profunda capacidade de criar laços e inspirar à mudança. 

“A pandemia despertou as pessoas para uma nova mentalidade e para a necessidade de viverem uma vida mais consciente – e também mais ao ar livre. O futuro do trabalho será certamente mais flexível, onde os próprios espaços de convívio dentro das empresas se transformam e reinventam em prol do seu bem-estar – e as hortas serão um elemento fundamental de ligação e conexão com as nossas origens”, acrescenta ainda o responsável.

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José Ruivo, CEO e fundador Noocity

No segmento corporativo – que é hoje o seu grande foco e onde quer crescer nos próximos anos - a Noocity conta atualmente com 100 clientes em todo o mundo (e 70 em Portugal), onde estão incluídas empresas como a Microsoft, a Farfetch, a Natixis, Blip, mas também restaurantes como o Boa Bao e o Pedro Lemos, ambos situados no Porto, ou ainda hotéis como o Crown Plaza, o Hotel Selina ou o Sheraton, em Cascais. Em França, é responsável pela criação da maior horta urbana na capital parisiense, instalada na sede da UNESCO.

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