o fundo monetário internacional (fmi) e a organização internacional do trabalho (oit) apresentaram ontem o relatório que traça um retrato negro do desemprego em todo mundo, revelando que a crise mandou para casa mais de 30 milhões de pessoas
os responsáveis alertam os países para os elevados custos sociais que os 210 milhões de desempregados em todo o mundo representam e recomendam aos governos a manutenção das medidas de apoio dos últimos anos
"os desempregados sofrerão uma perda permanente nos seus rendimentos, uma redução da esperança média de vida e os resultados académicos e salariais dos seus filhos também serão afectados negativamente", afirma dominique strauss-kahn, director-geral do fmi
de acordo com o jornal público o mercado de trabalho português está entre os mais afectados pela crise, tendo a taxa de desemprego passado de 8%, em 2008, para 10,6% no segundo trimestre de 2010
portugal é o oitavo país com uma maior subida do número de desempregados, numa análise feita a 28 países desenvolvidos
nos primeiros lugares estão espanha, irlanda e os estados unidos, cujas taxas de desemprego apresentam variações entre os cinco e os dez pontos percentuais
estas diferenças devem-se, segundo os responsáveis, à natureza da crise que afectou em espanha e nos estados unidos um importante alicerse da economia, o sector imobiliário. a precaridade no emprego foi outro factor determinante
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