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taxa variável ou fixa? perguntam as famílias que pretendem escolher um crédito à habitação, preocupadas com a segurança das suas poupanças e com as surpresas desagradáveis das mudanças na prestação mensal. será então mais vantajoso optar por uma taxa fixa? de acordo com as contas do diário económico, um crédito à habitação com taxa fixa sai 158 euros mais caro por ano que um empréstimo de taxa variável, mas o custo pode  compensar para alguns agregados

em declarações ao diário económico, joão fernandes, economista-chefe do finibanco, afirma que “o recurso a empréstimos a taxa fixa faz sempre sentido quando nos queremos proteger de eventuais flutuações de mercado, em especial, quando existe um limite claro à nossa capacidade de pagar determinado montante de prestação”. isto acontece por que o recurso a empréstimos a taxa fixa permite que a prestação não se altere durante o período contratado, independentemente das flutuações do mercado

 
na análise feita pelo diário económico foi considerada precisamente a perspectiva de evolução das taxas de juro. para tal, foi assumido um pedido de empréstimo de 150 mil euros, por um período de 30 anos e um ‘spread’ de 2,5%.
 
as simulações foram feitas para um crédito de taxa variável e de taxa fixa a dois, três e cinco anos. para a simulação do crédito de taxa variável foi tida em conta a cotação dos futuros para a euribor a três meses, que antecipam o comportamento esperado pelo mercado para essa taxa de juro.
 
já no caso do crédito de taxa fixa foram consideradas as cotações actuais das taxas ‘swap' que servem de referência aos bancos na determinação da taxa fixa a aplicar no crédito à habitação
 
segundo os cálculos do jornal, para um empréstimo concedido durante o mês de outubro, a taxa variável é sempre a solução de crédito mais vantajosa. a título de exemplo, ao fixar a taxa de juro durante os dois primeiros anos do empréstimo, findo esse período o cliente irá pagar um total de 16.996 euros. durante o mesmo espaço de tempo, mas num crédito indexado à euribor a três meses, o custo total é de 16.606 euros. ou seja, é mais económico em 390 euros.
 
comparando com os prazos de taxa fixa mais alargados, o resultado é semelhante. contudo, o diário económico chegou à conclusão de quer quanto mais alargado for o período de taxa fixa escolhido, mais reduzidos são os encargos anuais do empréstimo
 
 
 
 
 
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