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edifícios públicos chumbam nas acessibilidades para deficientes

a associação portuguesa para a defesa dos consumidores (deco) chumbou a maioria dos edifícios públicos que investigou anonimamente. em avaliação estiveram as acessibilidades a pessoas com deficiência motora ou mobilidade reduzida, com a entidade a concluir que existem verdadeiros "muros intransponíveis" nesta matéria

a investigação, que será divulgada na revista deste mês da deco, passou por 33 edifícios públicos relativos às cidades de braga, coimbra, lisboa, porto e setúbal. dos edifícios avaliados - 18 são das finanças, dez da segurança social e cinco são lojas do cidadão – 23 receberam nota negativa, visto que foram encontradas portas que impedem o acesso a rampas, degraus em vez de rampas, lugares de estacionamento demasiado apertados e falta de elevadores nos edifícios

confrontada com esta situação, a associação portuguesa de deficientes (apd) pede "sanções duras" para as entidades que não cumprirem a lei, em vigor desde 1997. "temos legislação das acessibilidades desde 1997, mas existe uma grande resistência em mudar o edificado", disse o presidente da apd, humberto santos, citado pelo diário de notícias

 
o responsável considerou que a solução terá de passar por "uma legislação altamente punitiva". "há 14 anos que temos leis e os resultados estão no estudo da deco. é frustrante", lamentou humberto santos

 

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