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espanha: banca suspende acções de despejo durante dois anos

a associação espanhola da banca (aeb) aceitou a proposta do governo de congelar, durante dois anos, as execuções hipotecárias nos “casos em que se verifiquem circunstâncias de extrema necessidade”, ou seja, famílias com situações económicas mais complicadas. “perante o alarme social gerado pelas execuções hipotecárias [duas pessoas suicidaram-se em menos de 20 dias na sequência de despejos]”, a aeb chegou a um compromisso com todos os seus membros, que paralisarão os despejos nos dois próximos anos

citada pelo jornal espanhol el país, a aeb não explicou em que consistem as “circunstâncias extremas”, mas adiantou que a medida foi tomada por “razões humanitárias” e “no âmbito da responsabilidade social” dos bancos membros

em portugal, sublinhe-se, já entrou em vigor – na segunda-feira – a nova lei do crédito à habitação, que tem como objectivo evitar a entrega da casa aos bancos por parte das famílias que se encontrem em situação económica muito difícil. as novas regras prevêem a aplicação de várias medidas que passam sobretudo pela reestruturação dos empréstimos. em espanha está a suceder o mesmo, com os bancos a reconhecerem que deram crédito para a compra de casa a muitas famílias que tinham capacidade para serem apenas inquilinos e não proprietários. perante a possibilidade de serem despejados, duas pessoas suicidaram-se em menos de 20 dias

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