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Ateneu e Grémio Literário da capital com aumento "brutal" de rendas

A nova lei das rendas, que entrou em vigor em novembro de 2012, gerou e continua a gerar muita polémica. Em algumas coletividades de Lisboa, por exemplo, as rendas aumentaram 30 vezes face às praticadas anteriormente. O Ateneu da Madre Deus, na freguesia do Beato, e o Grémio Literário, na Baixa, são dois bons exemplos, pelo que a solução passou por aumentar as quotas ou encontrar novas formas de exploração.

De acordo com o Jornal i, no Ateneu da Madre de Deus a renda passou de 15 para 500 euros, sendo que para o ano vai chegar aos 1.500 euros, com atualizações anuais sucessivas. Já no Grémio Literário, a renda de 364 euros passará a ser de 6.127 euros.

A administração destes espaços considera que a solução passa por atualizar também o valor das quotas dos sócios, que subiram muito pouco com o passar dos anos – a instituição tem 700 sócios, mas só 200 pagam quotas de forma regular (12 euros por ano). No caso Ateneu, a nova administração prevê ainda dinamizar o espaço com novas atividades, o que não acontece no Grémio Literário, que corre o risco de mudar de instalações, já que passou de um contrato sem termo para um prazo de cinco a sete anos.

“O facto de o Ateneu ter classificação de interesse municipal ajudou a uma negociação da renda, mas, apesar de o aumento ser mais gradual do que estava previsto, continua a ser muito difícil acompanhar essa subida”, explicou Cristina Almeida, presidente do Ateneu, citada pela publicação. 

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