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Assunção Cristas, candidata do CDS-PP à Câmara Municipal de Lisboa (CML), revelou que há 1.600 fogos de habitação social fechados na capital. Tendo em conta este cenário, a responsável disse querer atribuir casas municipais num prazo máximo de dois meses.

Daremos instruções claras à Gebalis [empresa municipal de habitação] para que não haja nenhuma casa que demore, no máximo, mais de um a dois meses a ser atribuída, desde o momento que vaga até ao momento em que é atribuída”, disse a candidata da coligação "Pela Nossa Lisboa" (CDS-PP/MPT/PPM), citada pela Lusa.

Segundo a responsável, que visitou o bairro do Condado, na freguesia de Marvila, serão feitas as alterações necessárias na estrutura da Gebalis “para garantir que estes objetivos são cumpridos”. Extinguir a empresa está, no entanto, fora de hipótese.

Durante a visita, Assunção Cristas ouviu queixas dos moradores e lamentou a inexistência de elogios, concluindo que a empresa “funciona muito mal”. “Podemos prescindir dela? O modelo, na minha visão, não está necessariamente errado, o funcionamento está profundamente errado e tem de ser profundamente revisto”, adiantou.

Sobre a atribuição das casas e a gestão do parque habitacional, a candidata à CML foi clara: “Quem atribui as casas não é a Gebalis, a Gebalis gere o parque habitacional, quem atribuiu as casas é a Câmara Municipal. Nós temos de garantir que há uma prioridade política clara, que não há nenhuma casa fechada, que não há nenhuma casa sem ser atribuída”, declarou.

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