
As dúvidas deixaram de existir. Este foi mesmo o melhor ano de sempre na venda de casas, pelo menos desde que há registo de estatísticas (em 2009). São os melhores resultados dos últimos oito anos, de acordo com a Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).
A notícia é avançada pelo jornal Expresso e as contas são da APEMIP. O número de transações deverá crescer entre 20% a 25% em relação em 2016, o que significa que terão sido transacionadas 152.527 ou 158.882 casas, respetivamente. De acordo com a associação, estes são valores que ultrapassam quaisquer números que tenham sido alcançados desde 2009.
“Este vai mesmo ser o melhor ano desde que há dados oficiais, com um crescimento nas transações entre 20% e 25% em relação ao ano passado. A nossa estimativa mais contida reside apenas no facto de sabermos que há quem esteja a pedir para adiar as escrituras para o início de janeiro por questões fiscais”, explica Luís Lima, presidente da APEMIP.
Para 2018 as perspetivas são boas
Para o líder da associação de mediadores, este cenário irá continuar em 2018, “a não ser que se faça alguma asneira, criando problemas e estrangulamentos fiscais”. O responsável admite que as receitas geradas ao longo deste ano têm sido uma “autêntica árvore das patacas”, mas que não têm sido utilizadas da melhor forma.
“Este dinheiro está a ser usado para ajudar a economia em termos globais, através das taxas turísticas, do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e do Adicional ao IMI (AIMI), entre outros, mas deveria ser canalizado para o setor do imobiliário, em particular através de incentivos fiscais significativos que estimulem o arrendamento, em casas para jovens e noutras medidas que esbatam a ideia absurda que se criou em relação ao Alojamento Local (AL)”, disse Luís Lima, que espera que os resultados animadores continuem no próximo ano.
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